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Decreto lei nº 3.689/1941 art. 156

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Doc. 865.8044.5234.5966

551 - TJRJ. Apelação defensiva. Processo sujeito à disciplina da Lei 8.069/1990 (ECA). Sentença de procedência com aplicação de MSE de semiliberdade, pela prática de atos infracionais análogos ao crime de ameaça e à contravenção penal de vias de fato. Recurso que persegue a improcedência da representação, por alegada atipicidade da conduta e insuficiência de provas. Subsidiariamente, requer o reconhecimento da inimputabilidade da Apelante, com a aplicação de medida socioeducativa em meio aberto. Mérito que se resolve em desfavor da Recorrente. Prova inequívoca de que a Adolescente, no dia dos fatos, puxou o cabelo e a barba da vítima Felipe, funcionário da «Casa Abrigo», além de ter desferido um soco em seu peito e lançado um rodo em sua direção. Representada que, na sequência, prometeu que iria furar o Ofendido com cacos de vidro e cortar sua garganta. Vítima que prestou depoimento firme, pormenorizando a dinâmica do evento. Testemunhal acusatória que ratificou a versão restritiva. Recorrente que, por sua vez, externou confissão parcial, aduzindo que jogou um rodo em cima da vítima. Ambiente jurídico-factual que não deixa dúvidas quanto à procedência da versão restritiva. Injusto de ameaça que se traduz como crime formal e instantâneo, configurando-se independentemente da eclosão do resultado lesivo prenunciado, bastando, nesses termos, que a promessa de mal futuro seja séria e idônea, capaz de incutir no sujeito ameaçado. Tipo incriminador exibe natureza congruente, contentando-se com o chamado dolo genérico (escola clássica), ciente de que «não se exige qualquer elemento subjetivo específico» (Nucci). Firme orientação do STJ no sentido de que «a prévia exaltação dos ânimos, no seio de uma discussão acalorada, não afasta a tipicidade da ameaça". Tipo contravencional que «compreende o exercício de violência ou força física de uma pessoa contra a outra, sem o intuito de causar lesões corporais, as quais não são produzidas. É o ato violento contra a pessoa com a intenção de causar mal físico, mas sem a cogitação ou produção de lesões corporais» (Alamiro Veludo), ciente, inclusive, de que «a perícia não é indispensável para a comprovação da contravenção de vias de fato, ou mesmo do crime de lesões corporais, cuja materialidade pode ser demonstrada por outros meios, inclusive pela prova testemunhal» (STJ). Tese de inimputabilidade que não se sustenta. A despeito da existência de laudo sinalizando que a Adolescente possui retardo mental leve e crise de irritabilidade, inexiste prova cabal de que ela, ao tempo da conduta, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, ciente de que compete à Defesa o ônus probatório sobre a incidência de qualquer hipótese que exclua a tipicidade ou a concreção de eventual tipo permissivo ou de exculpação (CPP, art. 156). Juízos de restrição e tipicidade prestigiados, reunidos, no fato concreto, todos os seus elementos constitutivos. Hipótese jurídico-factual que autoriza a imposição da medida socioeducativa de semiliberdade, certo de que a Adolescente registra diversas outras passagens pelo sistema de proteção. Recurso a que se nega provimento.

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Doc. 232.6045.7158.5835

552 - TJRJ. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO. SENTENÇA. CONDENAÇÃO. RECURSO DEFENSIVO DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA I. CASO EM EXAME 1.

Apelação Criminal de sentença condenatória de crime de furto, anotado no art. 155, §2º, do CP, sendo estabelecida uma pena de 06 (seis) dias-multa, à razão unitária mínima, substituída por uma pena restritiva de direitos e arbitrado o regime aberto na hipótese de conversão. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão recorrida cinge-se na discussão (i) da existência de provas para a condenação (ii) da possibilidade da aplicação da fração máxima redutora de 2/3 pelo privi... ()

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Doc. 605.7136.0201.0543

553 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO. RECURSO DEFENSIVO DEPROVIDO. APELO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVIDO. I.

Caso em Exame. 1. Réu condenado por furto após subtrair ferramentas de um estabelecimento comercial. A sentença impôs pena de 1 ano e 4 meses de reclusão em regime semiaberto e 13 dias-multa. O réu apelou buscando absolvição por atipicidade e estado de necessidade, ou mitigação das reprimendas mediante redução das penas-base e reconhecimento da tentativa. O Ministério Público recorreu para fixação de regime inicial fechado. II. Questão em Discussão. 2. Analisar (i) se a pr... ()

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Doc. 728.9550.2180.1785

554 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO. FURTO SIMPLES. RECURSO DESPROVIDO. I. 

Caso em Exame 1. Leandro Assis Pestana foi condenado a quatro meses de detenção em regime aberto e ao pagamento de três dias-multa, substituída a pena carcerária por multa, por furto de chocolates em um estabelecimento comercial. A defesa apelou, alegando crime impossível. II. Questão em Discussão 2. A questão em discussão consiste em determinar se a conduta do acusado configura crime impossível devido à vigilância do estabelecimento. III. Razões de Decidir 3. A materialidade e a... ()

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Doc. 343.4874.0282.1883

555 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO. FURTO QUALIFICADO. PARCIAL PROVIMENTO.

I. Caso em Exame. Apelação interposta pela defesa de Josemar Vieira Ribeiro contra sentença que o condenou a 2 anos e 4 meses de reclusão, em regime aberto, e ao pagamento de 11 dias-multa, por furto qualificado de rodas e pneus de veículo, em concurso com Carlos Alexander Mariano, durante estado de calamidade pública. II. Questão em Discussão. 2. A questão em discussão consiste em verificar a suficiência probatória para a condenação de Josemar Vieira Ribeiro. III. Razões de Decid... ()

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Doc. 929.1059.2482.5695

556 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO. RECEPTAÇÃO. PARCIAL PROVIMENTO. I. 

Caso em Exame. Santiago Soares Bezerra foi condenado a 1 ano, 6 meses e 26 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, e ao pagamento de 14 dias-multa, por receptação, conforme CP, art. 180, caput, na forma do art. 71. A defesa busca absolvição por insuficiência probatória ou atipicidade da conduta, ou desclassificação para modalidade culposa. II. Questão em Discussão. 2. A questão em discussão consiste em determinar se há provas suficientes para a condenação por receptaçã... ()

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Doc. 928.9823.1768.4995

557 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. CONCURSO DE AGENTES. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CONFIGURADO. RECURSOS DESPROVIDOS. I.

Caso em Exame Keller e Caique foram condenados por roubo majorado pelo concurso de agentes, com penas de reclusão em regime fechado. Keller busca absolvição por falta de provas, enquanto Caique alega cerceamento de defesa e requer desclassificação para furto, além de outras reduções de pena. II. Questão em Discussão 2. A questão em discussão consiste em verificar a existência de cerceamento de defesa pelo indeferimento de exame toxicológico e a possibilidade de desclassificaçã... ()

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Doc. 305.7921.0305.1692

558 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO MANTIDA. I. 

Caso em Exame 1. O apelante foi condenado por múltiplos crimes de roubo qualificado, com emprego de arma de fogo e concurso de agentes, à pena de 12 anos, 11 meses e 16 dias de reclusão, em regime fechado, e pagamento de 30 dias-multa. Foi absolvido do crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor. II. Questão em Discussão 2. A questão em discussão consiste em (i) a validade das provas apresentadas pela acusação, especialmente o reconhecimento do réu pelas víti... ()

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Doc. 921.6164.2570.1209

559 - TJSP. Apelação criminal. Lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, majorada por omissão de socorro (art. 303, caput, c/c Lei 9.503/1997, art. 302, § 1º, III). Sentença condenatória. Apelo Defensivo buscando a absolvição, ao argumento de precariedade probatória. Não acolhimento. Materialidade e autoria comprovadas pelos relatos seguros prestados pela vítima e laudos de lesão corporal e no veículo do ofendido. Singela negativa de autoria apresentada pelo apelante não comprovada nos autos (CPP, art. 156). Majorante da omissão de socorro caracterizada e demonstrada, pois o réu pôs-se em fuga do local da colisão sem prestar auxílio à vítima, mesmo podendo fazê-lo sem risco pessoal. Condenação mantida. Dosimetria. Apelante registra antecedente criminal, o que justificou a fixação da pena-base na fração de 1/6 acima do mínimo legal. 2ª Fase: Ausentes agravantes ou atenuantes. 3ª Fase: Reprimenda aumentada em mais 1/3 pela majorante caracterizada. Regime semiaberto fixado com critério, não comportando abrandamento, tendo em vista os maus antecedentes do acusado. Substituição da pena corporal por prestação de serviços à comunidade. Recurso desprovido

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Doc. 933.7157.5002.7163

560 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO.

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Doc. 675.1592.7499.5782

561 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTELIONATO. RECURSO DESPROVIDO. I.

Caso em Exame 1. BIANCA DA SILVA GOMES foi condenada a 01 ano de reclusão, em regime aberto, e 10 dias-multa por estelionato, com substituição da pena privativa de liberdade por prestação de serviços à comunidade. Foi fixada indenização mínima de R$ 9.100,00 por danos materiais. 2. A defesa apelou, alegando extinção da punibilidade por falta de representação da vítima e, no mérito, pediu absolvição por insuficiência de provas. II. Questão em Discussão 3. A questão em d... ()

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Doc. 878.6996.3706.0255

562 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO. PARCIAL PROVIMENTO. I.

Caso em Exame 1. JUCICLEIDE BEZERRA DE BRITO e WILSON CUNHA DE OLIVEIRA foram condenados por furto qualificado mediante fraude, com subtração de R$ 2.399,99 da conta da vítima Flávia M. M. V. através de transferência eletrônica fraudulenta. A pena foi substituída por restritivas de direitos, consistentes em prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária. II. Questão em Discussão 2. A questão em discussão consiste em determinar se a alegação de desconhecimento d... ()

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Doc. 383.6370.1369.7908

563 - TJSP. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. INTRODUÇÃO DE ENTORPECENTES EM ESTABELECIMENTO PRISIONAL. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DEPOIMENTO DE POLICIAIS. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE. PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO. INAPLICABILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. I. CASO EM EXAME 1.

Apelação criminal interposta por Lais Conceição dos Santos contra sentença condenatória que a condenou à pena de 2 anos e 11 meses de reclusão, em regime inicial aberto, substituída por penas restritivas de direitos, e ao pagamento de 291 dias-multa, como incursa no art. 33, §4º, c/c art. 40, III, ambos da Lei 11.343/06. A condenação decorreu da tentativa de ingressar em estabelecimento prisional portando aproximadamente 550g de maconha, além de um aparelho celular, uma faca e rolo... ()

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Doc. 970.5435.2047.9310

564 - TJSP. Apelação criminal. Tráfico de drogas. Sentença condenatória. Recurso defensivo buscando a absolvição, sustentando precariedade probatória. Não acolhimento. Apelante flagrado por policiais militares em notório local de venda de drogas, e portava 243 porções de cocaína e R$60,00 em espécie. Evidenciada a destinação mercantil das substâncias. Singela negativa de autoria apresentada pelo apelante desprovida de demonstração probatória de veracidade, não observada a regra prevista no CPP, art. 156. Condenação mantida. Dosimetria. Basilar fixada no mínimo legal, posteriormente agravada na fração de 1/6 pela dupla reincidência específica. Ausentes os requisitos previstos no lei 11.343/2006, art. 33, parágrafo 4º. Regime fechado para início de cumprimento da pena privativa de liberdade não comporta abrandamento. Recurso desprovido

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Doc. 250.3180.5451.3178

565 - STJ. Direito penal. Agravo regimental no agravo em recurso especial. Tráfico de drogas. Súmula 283 e 284 ambas do STF. Recurso improvido.

I - CASO EM EXAME 1 - Agravo regimental interposto contra decisão que não conheceu do recurso especial, mantendo a condenação por tráfico de drogas. A parte agravante alega que as drogas seriam para uso compartilhado em festa, não para tráfico. rave II - QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2 - A questão em discussão consiste em saber se a condenação por tráfico de drogas deve ser mantida, considerando a alegação de que as drogas seriam para uso pessoal e compartilhamento com amigos em festa... ()

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Doc. 639.6631.6548.2413

566 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO. RECEPTAÇÃO QUALIFICADA. RECURSO DESPROVIDO.

I. Caso em Exame: Felipe Gonçalves Silva foi condenado a 5 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de 17 dias-multa, por receptação qualificada, conforme o art. 180, parágrafo 1º, do CP. A defesa apelou buscando a absolvição por ausência de dolo ou, subsidiariamente, a desclassificação para receptação culposa, redução da pena, mitigação do regime prisional e substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos. II. Questão em D... ()

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Doc. 720.3454.8379.4669

567 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO À RESIDÊNCIA MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA DE FOGO, RESTRIÇÃO DE LIBERDADE E CONCURSO DE AGENTES. SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO INTERPOSTO PELA DEFESA. I. 

Caso em exame: 1. Lucas Alves da Silva foi condenado ao cumprimento de 7 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento do valor correspondente a 18 dias-multa, pela prática de roubo circunstanciado, com emprego de arma de fogo, concurso de agentes e restrição de liberdade das vítimas. 2. O apelante recorre, sustentando nulidade no reconhecimento formalizado pelas vítimas na fase investigatória. No mérito, busca a absolvição, ao argumento de insuficiên... ()

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Doc. 629.0781.2584.3464

568 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CONDENAÇÃO POR CRIME DE DENUNCIACAÇÃO CALUNIOSA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. I. CASO EM EXAME

Ezequiel Trindade Neto foi condenado pela prática do crime previsto no CP, art. 339, com pena de 3 anos, 4 meses e 25 dias de reclusão, além de 48 dias-multa, em regime inicial aberto, sendo mantida a substituição da pena privativa de liberdade por prestação de serviços à comunidade. O apelante alegou cerceamento de defesa, nulidade da prova pericial e ausência de autoria na assinatura das escrituras públicas. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO A preliminar refere-se à validade da prova p... ()

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Doc. 446.4990.1798.8685

569 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS. RECURSO DEFENSIVO NÃO PROVIDO. I. 

Caso em Exame Recurso de apelação interposto por Alisson Esteves Januário contra sentença que o condenou por tráfico de drogas. II. Questão em Discussão2. A questão em discussão consiste em: (i) a alegação de insuficiência probatória para absolvição; (ii) a desclassificação do delito para uso pessoal; (iii) a redução da pena; (iv) a alteração do regime inicial de cumprimento da pena. III. Razões de Decidir3. A materialidade e autoria do crime foram comprovadas por meio... ()

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Doc. 727.8733.9747.5623

570 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO. RECURSO DEFENSIVO NÃO PROVIDO, COM RETIFICAÇÃO DE OFÍCIO DA PENA IMPOSTA. I. 

Caso em Exame Recurso de apelação interposto pela defesa de Marcos Nascimento contra sentença que o condenou por furto qualificado, em continuidade delitiva. A Defesa pleiteou absolvição por insuficiência probatória, a aplicação do princípio da insignificância e o reconhecimento de furto famélico. Subsidiariamente, requereu a aplicação do maior redutor pela tentativa e fixação de regime intermediário. II. Questão em Discussão 2. A questão em discussão consiste em (i) ver... ()

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Doc. 272.7138.6703.6650

571 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. DESACATO E ENTREGA DE VEÍCULO AUTOMOTOR A PESSOA NÃO HABILITADA. RECURSO DEFENSIVO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. REFORMA DA DOSIMETRIA DO CRIME DE DESACATO. 1.

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Doc. 206.9526.8008.9814

572 - TJRJ. APELAÇÃO. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. ART. 129, § 13, E ART. 213, N/F ART. 69, TODOS DO CP. RECURSO DEFENSIVO QUE POSTULA A ABSOLVIÇÃO, POR FRAGILIDADE PROBATÓRIA. DE FORMA SUBSIDIÁRIA, REQUER A NÃO INCIDÊNCIA DA LEI 11.340/2006, PELA NÃO CONFIGURAÇÃO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO.

Restou sobejamente demonstrado que, no dia 23 de agosto de 2023, por volta das 2h, no interior da residência da vítima, o recorrente, de forma livre e consciente, ofendeu a integridade corporal de sua ex-companheira, ao lhe pegar com as unhas pelo rosto, forçando-o contra a parede, causando-lhe as lesões corporais descritas no AECD encartado nos autos. Nas mesmas circunstâncias de data e local, momentos depois, ele também a constrangeu, mediante violência e grave ameaça, a praticar ato l... ()

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Doc. 564.5631.2202.4642

573 - TJRJ. Apelação defensiva. Processo sujeito à disciplina da Lei 8.069/1990 (ECA). Sentença de procedência da representação, com aplicação de MSE de semiliberdade, pela prática dos atos infracionais análogos aos crimes de tentativa homicídio, lesão corporal e ameaça. Recurso que persegue a aplicação de medida socioeducativa de liberdade assistida e tratamento psiquiátrico. Alegação de que a Adolescente possui problemas psíquicos decorrentes dos inúmeros traumas vividos e que, em relação ao ato infracional análogo à tentativa de homicídio, não restou configurado o animus necandi, pelo que não merece ser punida com MSE restritiva de liberdade. Mérito que se resolve em desfavor da Recorrente. Materialidade e autoria positivadas. Conjunto probatório apto a ensejar o acolhimento da imputação. Instrução reveladora de que a Representada (acolhida na instituição Casa Lisaura Ruas), insatisfeita porque a vítima Renata (também acolhida) relatou às Educadoras que ela estava em poder de um prestobarba, na iminência de se cortar, agrediu a Vítima com socos e puxões de cabelo. Na sequência, mesmo após ser contida, a Representada se dirigiu à cozinha e, em poder de uma faca, partiu em direção à Renata, dizendo que iria matá-la, mas foi contida por uma Educadora, que conseguiu desarmá-la. Apelante que, na mesma data, por motivo de ciúmes de um namorado em comum, ameaçou a vítima Joseane (também acolhida), dizendo que iria matá-la. Tese de ausência de animus necandi que não merece acolhida. Apelante (confessa) que, mesmo após agredir a vítima Renata, pegou uma faca e disse que iria matá-la, iniciando os atos executórios, reforçando a tese de que atuou com ânimo subjetivo direcionado à prática homicida. Resultado que somente não sobreveio por circunstâncias alheias à vontade da Representada, considerando que, com muito esforço, ela foi desarmada por uma cuidadora, que conseguiu retirar a faca de sua mão. Vítima Renata que, além disso, estava sonolenta, sob efeito de medicação, e, portanto, com a capacidade de defesa reduzida. Inexistência de prova cabal de que a Apelante, ao tempo da conduta, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, ciente de que compete à Defesa o ônus probatório sobre a incidência de qualquer hipótese que exclua a tipicidade ou a concreção de eventual tipo permissivo ou de exculpação (CPP, art. 156). Juízos de restrição e tipicidade prestigiados, reunidos, no fato concreto, todos os seus elementos constitutivos. Medida socioeducativa (semiliberdade) que deve ser mantida. Ato infracionais praticados mediante emprego de grave ameaça e/ou violência à pessoa. Adolescente que registra outras passagens pelo sistema de proteção. Espécie que recomendaria inclusive a aplicação da medida de maior restritividade (internação - ECA, art. 122, I). Recurso a que se nega provimento.

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Doc. 213.4608.3088.7282

574 - TJRJ. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE AGENTES. SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO DEFENSIVO. DESPROVIMENTO DO RECURSO. I. CASO EM EXAME 1.

Apelação criminal de sentença condenatória pelo crime de furto qualificado pelo concurso de agentes, com pena final em 02 (dois) anos e 02 (dois) meses de reclusão, no regime semiaberto, e ao pagamento de 12 (doze) dias-multa, no valor mínimo legal. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. Se: há existência de elementos probatórios para a manutenção do édito condenatório; deve ser afastada a qualificadora referente ao concurso de agentes; deve ser reconhecido o instituto da tentativa; e,... ()

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Doc. 557.0442.6286.4274

575 - TJRJ. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO. SENTENÇA. CONDENAÇÃO. RECURSO DA DEFESA TÉCNICA DESPROVIDO. DECISÃO MANTIDA. I. CASO EM EXAME 1.

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Doc. 601.5855.4715.2720

576 - TJRJ. DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. LEI 11.343/06, art. 33. ABSOLVIÇÃO. RECURSO MINISTERIAL. NÃO PROVIMENTO. I. CASO EM EXAME 1.

Recurso ministerial em face de sentença absolutória de crime de tráfico de drogas (Lei 11.343/06, art. 33). A sentença julgou improcedente o pedido, considerando que as provas foram obtidas ilicitamente e que a dúvida sobre a autoria beneficia o acusado. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2. A questão em discussão se cinge à reforma do julgado, ao argumento da existência de provas suficientes à condenação, conforme proposta pelo MP na denúncia. III. RAZÕES DE DECIDIR 3. A tese ... ()

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Doc. 250.4290.6489.0214

577 - STJ. Direito processual penal. Agravo regimental. Habeas corpus substitutivo. Insuficiência de provas. Agravo regimental desprovido.

I - CASO EM EXAME 1 - Agravo regimental interposto contra decisão que não conheceu do, sob habeas corpus o argumento de que a impetração funcionava como substituto do recurso próprio. 2 - A defesa alegou a insuficiência de provas para a condenação da agravante, requerendo a concessão da ordem para absolvição, ainda que de ofício. 3 - O Ministério Público estadual apresentou contrarrazões pelo não conhecimento do agravo regimental e, no mérito, pugnou por seu desprovimento. ... ()

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Doc. 250.4290.6649.3475

578 - STJ. Direito processual penal.. Crimes do estatuto do habeas corpus idoso. Produção antecipada de provas. Requisitos e legalidade. Ordem denegada.

I - CASO EM EXAME 1 - impetrado contra acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Habeas corpus que não conhece u da ordem, visando anular decisão de produção antecipada de provas em processo penal, em que o paciente foi citado por edital e teve o processo suspenso, nos termos do CPP, art. 366. 2 - A decisão de primeiro grau determinou a produção antecipada de prova oral para aproveitamento na instrução processual da corré, que foi citada pessoalmente e contra a qual o proc... ()

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Doc. 250.4290.6179.7272

579 - STJ. Direito penal. Agravo regimental. Tráfico de drogas. Condenação baseada em provas produzidas em juízo. Agravo desprovido.

I - CASO EM EXAME 1 - Agravo regimental interposto contra decisão que conheceu do agravo para não conhecer do recurso especial, no qual o recorrente alega ausência de provas válidas e suficientes para a condenação por tráfico de drogas, sustentando que a condenação se baseou exclusivamente em elementos colhidos na fase inquisitorial. II - QUESTÃO EM DISCUSSÃO 2 - A questão em discussão consiste em verificar se elementos de prova indiciários corroborados com provas produzidas em ... ()

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Doc. 905.5794.1816.9746

580 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. RECURSO DESPROVIDO. I. 

Caso em Exame Deivid Jose Ferreira Vaz foi condenado por vender duas porções de cocaína a André Luís Prando, resultando em pena de 5 anos e 10 meses de reclusão, além de 583 dias-multa. O réu apelou, buscando absolvição por insuficiência de provas ou desclassificação da conduta, ou aplicação de redutor de pena. II. Questão em Discussão2. A questão em discussão consiste em determinar se a condenação por tráfico de drogas deve ser mantida, considerando a alegação de insu... ()

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Doc. 505.9691.3857.2814

581 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. PARCIAL PROVIMENTO. I. 

Caso em Exame José Lucas Costa Ribeiro foi condenado por tráfico de drogas, portando 62 porções de crack e 16 porções de cocaína, sem autorização legal. O réu confessou a prática do crime, alegando necessidade financeira. A condenação inicial foi de 6 anos e 8 meses de reclusão, além de 667 dias-multa. II. Questão em Discussão2. A questão em discussão consiste em (i) a suficiência probatória para a condenação e (ii) a possibilidade de desclassificação da conduta para ... ()

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Doc. 871.2637.6689.1350

582 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. PARCIAL PROVIMENTO. I. 

Caso em Exame Luana Aparecida de Goes Vieira foi condenada por tráfico de drogas, com base na Lei 11.343/06, art. 33, caput, à pena de seis anos de reclusão em regime fechado e 600 dias-multa. A ré foi flagrada vendendo crack a um usuário, Douglas, que confirmou a compra. A defesa apelou, alegando insuficiência probatória. II. Questão em Discussão2. A questão em discussão consiste em avaliar a suficiência das provas para a condenação por tráfico de drogas e a adequação da dos... ()

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Doc. 691.6455.3377.7335

583 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO QUALIFICADO. RECURSO DESPROVIDO. I.

Caso em Exame: 1. O réu Peterson Thiago de Souza Almeida foi condenado por roubo, com uso de arma branca, à pena de 6 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, e pagamento de 14 dias-multa, no mínimo legal. Inconformado, apela, buscando a absolvição por insuficiência probatória. II. Questão em Discussão: 2. A questão em discussão consiste na alegação de insuficiência probatória para a condenação do réu, que pleiteia a absolvição. III. Razões... ()

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Doc. 551.4436.8811.9352

584 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO QUALIFICADO. RECURSO DEFENSIVO NÃO PROVIDO. I. 

Caso em Exame Recurso de apelação interposto pela defesa de Nanderson Diener dos Santos Almeida contra sentença que o condenou por furto qualificado mediante rompimento de obstáculo, com pena de dois anos e onze meses de reclusão, em regime fechado e o pagamento de catorze dias-multa. II. Questão em Discussão 2. A questão em discussão consiste em avaliar a suficiência das provas para a condenação, a possibilidade de compensação entre a circunstância agravante da reincidência ... ()

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Doc. 904.6850.3239.5235

585 - TJSP. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. PARCIAL PROVIMENTO. I. 

Caso em Exame 1. Recurso de apelação interposto por Carlos Henrique de Godoy Santana da sentença que o condenou por tráfico de drogas, com base na Lei 11.343/06, art. 33, § 4º, a 04 anos e 02 meses de reclusão, em regime inicial aberto, e 416 dias-multa. O réu foi flagrado com porções de maconha, crack e cocaína, além de frascos de clorofórmio, sem autorização legal. II. Questão em discussão 2. A questão em discussão consiste em (i) verificar a suficiência de provas para ... ()

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Doc. 353.5038.3872.3479

586 - TJSP. DIREITO PENAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO. FALTA DISCIPLINAR. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E DESPROVIDO. I. 

Caso em Exame Agravo de Execução interposto por Lucas Mota dos Santos contra decisão que homologou a prática de falta média por não desocupar a cela durante procedimento de revista. A Defensoria Pública busca a absolvição por atipicidade da conduta e, subsidiariamente, a desclassificação para falta de natureza média e redução da perda dos dias remidos. II. Questão em Discussão2. A questão em discussão consiste em determinar se a conduta do sentenciado configura falta disci... ()

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Doc. 527.5063.5902.3307

587 - TJSP. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS (art. 33, § 4º, C.C. O 40, III, AMBOS DA LEI 11.343/06) . RECURSO DEFENSIVO VISANDO A ABSOLVIÇÃO E ABRANDAMENTO DAS PENAS. RECURSO DESPROVIDO. 1.

Há duas questões em discussão: (i) se a prova da materialidade e autoria delitiva é suficiente para a condenação; e (ii) se as penas foram fixadas adequadamente. 2. Materialidade e autoria delitivas comprovadas. Palavras dos agentes da lei que merecem primazia na formação do convencimento. Descrição detalhada da conduta típica e ilícita, anotando-se, ainda, a confissão da acusada. Desclassificação para a conduta do art. 28 da lei de regência descabida. Tipo penal de ação múlt... ()

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Doc. 403.5362.6205.0027

588 - TJSP. DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO E ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO. RECURSO DESPROVIDO. I. 

Caso em Exame 1. Recurso de apelação interposto contra sentença que condenou o réu por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo, com pena de 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, além de 24 dias-multa. A defesa pleiteia absolvição por ausência de dolo, desclassificação para receptação culposa, aplicação do princípio da consunção ou reconhecimento de concurso formal, além de fixação de regime inicial semiaberto. II. Questão em Discussão 2. A ques... ()

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Doc. 250.4011.0914.6268

589 - STJ. Agravo regimental no agravo em recurso especial. Crime do art. 305 c/c art. 70, inc. Ii, «L», do CPM. Alegada fragilidade das provas para a condenação. Necessidade de reexame fático probatório. Súmula 7/STJ. Agravo regimental não provido.

1 - A tese defensiva não pode se analisada nesta via recursal, isso porque cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático e probatório a fim de analisar a existência de provas suficientes a absolver, condenar ou desclassificar a imputação feita ao acusado. Óbice da Súmula 7 da Súmula deste STJ (ut, AgInt no AREsp. Acórdão/STJ, relatora Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, DJe de 24/5/2018.) 2 - Também não há plausibilidade na alegada v... ()

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Doc. 250.4011.0505.9407

590 - STJ. Direito processual penal. Agravo regimental. Habeas corpus. Reconhecimento fotográfico. Formalidades do CPP, art. 226. Reincidência reconhecida. Regime fechado mantido. Agravo improvido.

I - Caso em exame 1 - Agravo regimental interposto contra decisão que não conheceu do habeas corpus, no qual a defesa alegou que a condenação do réu baseou-se em reconhecimento fotográfico e que a delação do corréu não foi documentada nos autos. II - Questão em discussão 2 - A questão em discussão consiste em saber se a condenação do réu pode ser mantida com base em reconhecimento fotográfico realizado sem observância das formalidades do CPP, art. 226, quando corroborado po... ()

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Doc. 160.2138.7709.8949

591 - TJSP. APELAÇÃO CRIMINAL - ROUBO MAJORADO - CONCURSO

de AGENTES e EMPREGO de ARMA de FOGO - Sentença condenatória - Recursos defensivo - Mérito - Embora não controvertido pela Defesa, fica registrado o acerto da monocrática, à luz da prova produzida - Palavras das vítimas que têm especial relevância em delitos patrimoniais - Vítimas que, além de descrever a dinâmica dos fatos, reconheceram o acusado durante as investigações - Tudo alinhado com as imagens das câmeras de segurança, que registraram toda a ação - Majorantes mantidas ... ()

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Doc. 962.3626.1019.8021

592 - TJSP. Direito Penal. Apelação criminal. Furto qualificado mediante fraude e receptação. Recurso defensivo desprovido. I. Caso em exame 1. Apelação criminal contra sentença que condenou o réu à pena de 03 anos, em regime inicial aberto, substituída por duas penas restritivas de direitos, e ao pagamento de 20 dias-multa, por infração ao art. 155, §3º e §4º, II, e art. 180, caput, na forma do art. 69, todos do CP. II. Questão em discussão 2. As questões em discussão são: (i) absolvição do réu por insuficiência probatória, (ii) desclassificação para a modalidade culposa do delito de receptação. III. Razões de decidir 3. Materialidade e autoria comprovadas. Crime antecedente comprovado por boletim de ocorrência. Credibilidade dos relatos das testemunhas. Prova testemunhal em consonância com a prova documental. Idoneidade do laudo pericial. Versão do réu isolada nos autos. Inversão do ônus da prova quando o agente é surpreendido na posse do bem com origem ilícita. Precedente. Conjunto probatório amplamente desfavorável e suficiente para sustentar a condenação. 4. Dolo presente. Incabível a desclassificação para o crime de receptação culposa.  Competia à defesa caracterizar a sua conduta como culposa, conforme o disposto no CPP, art. 156. IV. Dispositivo e tese 5. Recurso defensivo desprovido

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Doc. 355.1862.5534.1086

593 - TJRJ. Apelação criminal defensiva. Condenação por dois crimes de lesão corporal dolosa, uma, na modalidade simples, e outra, no âmbito das relações domésticas. Recurso defensivo que busca a solução absolutória, por alegada fragilidade probatória. Mérito que se resolve em desfavor da defesa. Positivação da materialidade e autoria. Prova inequívoca de que o recorrente agrediu fisicamente a vítima, sua ex-companheira, desferindo-lhe soco na cabeça e paulada na perna. No mesmo contexto, o recorrente ofendeu a integridade física da vítima Mateus, desferindo-lhe um golpe de canivete na barriga. Instrução reveladora de que a vítima Samira chegou à sua casa na companhia de Matheus, quando o apelante, movido por ciúmes e irresignado pelo namoro da ex-companheira com o seu amigo Mateus, apareceu no local e entrou em luta corporal com o rapaz, vindo a atingi-lo com um golpe de canivete da barriga. Durante a briga, a vítima intercedeu e o réu se aproveitou da situação para desferir um soco na cabeça e uma paulada na perna da ex-namorada. Luta corporal entre o réu e Mateus que cessou após Mateus cair em um barranco. Vítimas que compareceram à DP e ratificaram os seus depoimentos em juízo. Acusado que ficou em silêncio, na DP e em juízo. Conjunto probatório apto a suportar a versão restritiva. Palavra da vítima que tende a assumir caráter probatório destacado, sobretudo quando sua narrativa «é coerente, com estrutura de tempo e espaço, compatível com as lesões apontadas no laudo técnico» (TJRJ). Lesões corporais geradas em Samira se encontram descritas pelo boletim de atendimento médico e pelo laudo técnico, revelando-se totalmente compatíveis com a versão da ofendida («equimose violácea na coxa esquerda, sua porção lateral; equimose violácea na perna esquerda, sua porção lateral; escoriação no punho direito, sua porção lateral, que mede 10x4 mms, vermelha; edema em região retroauricular esquerda; equimose vermelho violácea na orelha esquerda, sua porção lateral e posterior»), caindo por terra a tese defensiva de que a condenação se baseou exclusivamente na palavra da vítima. Embora a vítima Mateus não tenha comparecido ao exame pericial de corpo de delito, a palavra da vítima está respaldada pelo depoimento de Samira e pelo boletim de atendimento médico, que narra que ele compareceu ao Hospital Flávio Leal no dia dos fatos, informando ter sido agredido pelo «Sr. Saymon», e, em exame clínico, o médico descreveu a presença de «lesão corto-contusa» e «lesões escoriativas no pé e antebraço". Nessa toada, «não obstante o CPP, art. 158 afirmar a indispensabilidade do exame de corpo de delito para comprovar infração que deixar vestígios, admite-se a prova da materialidade do crime por outros meios, como boletim de ocorrência, fotografias, laudos elaborados por médicos que atenderam a vítima e comprovantes de internação hospitalar» (STJ). Descabimento da aplicação da «teoria da perda de uma chance probatória», invocada pela defesa, insurgindo-se contra ausência de oitiva de outras testemunhas, especialmente, o vizinho do terreno que Mateus caiu, alegando a necessidade de produção de outras provas pela acusação. Inicialmente, destaca-se que a vítima Mateus mencionou a existência de uma possível testemunha (dono do terreno que ele caiu durante a briga), somente em audiência. No entanto, o ofendido sequer soube identificá-lo, sendo impossível atribuir como imprescindível a sua oitiva. Postulados doutrinários que, a despeito de sua relevância, encerram fontes de aplicação meramente secundária, jamais podendo exibir primazia, em um Estado que se quer Democrático de Direito (CF, art. 1º), permeado pelo positivismo das regras, sobre preceitos formalmente legislados, em perfeita conformidade com a Carta Magna, num sistema constitucional de tipo rígido. Poder Judiciário ao qual não é dada a prerrogativa de lançar inovações normativas, sobretudo por conta de abordagens puramente ideológicas ou concepções subjetivas. Firme jurisprudência do STF que condena o subjetivismo exacerbado do julgador, máxime quando expressa sua própria opinião pessoal, dando vazão ao seu particular senso de justiça, em detrimento da segurança jurídica plasmada pelo sistema positivo das leis, atributo este que é vetor primário de sua interpretação permanente. Teoria da perda de uma chance que, nesses termos, exibe cariz especulativa e tende a subverter a distribuição do ônus da prova (CPP, art. 156), já que, mesmo nas hipóteses em que um conjunto de elementos se mostra suficiente à condenação, à luz do material do produzido pela acusação, a defesa tende a tende a reputá-lo como frágil. Ambiente jurídico-factual que não deixa dúvidas sobre a procedência da versão restritiva. Presença inquestionável do dolo da conduta do Réu, o qual, em tema de tipo penal congruente (lesão corporal), se interliga com a manifestação volitiva natural, com o desejo final do agir, traduzindo-se pela simples consciência e vontade de realizar os elementos objetivos previstos, em abstrato, no modelo legal incriminador. Evidenciação do elemento subjetivo que no caso se extrai a partir do que se observou no plano naturalístico, considerando a dinâmica do evento e o perfil do Acusado, atento às regras de experiência comum e ordinária, sem chances para desclassificação. Juízo de condenação e tipicidade que se prestigia. Dosimetria sem impugnação específica por parte do recurso, com prestígio do quantitativo estabilizado na sentença, em patamar mínimo, com regime aberto e sursis. Recurso desprovido.

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Doc. 559.9018.3038.2920

594 - TJRJ. APELAÇÃO ¿ RECEPTAÇÃO QUALIFICADA ¿ ART. 180, §1º E §2º, DO CP ¿ PRISÃO EM FLAGRANTE ¿ SENTENÇA CONDENATÓRIA ¿ PENA DE 03 ANOS DE RECLUSÃO EM REGIME ABERTO E 10 DIAS-MULTA, SUBSTITUIDA POR DUAS PENAS RESTRITIVAS E DIREITOS, CONSUBSTANCIADAS EM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE E PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA NO VALOR DE 02 (DOIS) SALÁRIOS-MÍNIMOS ¿ ABSOLVIÇÃO ¿ NÃO CABIMENTO - MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS NOS AUTOS ¿ LAUDO DE EXAME DE CLONAGEM DO VEÍCULO QUE COMPROVA A SUA ORIGEM ESPÚRIA - DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS CIVIS APTOS A ENSEJAR SENTENÇA CONDENATÓRIA ¿ SÚMULA 70/TJRJ ¿ CONFISSÃO JUDICIAL DO ACUSADO ¿ DOSIMETRIAL PENAL ESCORREITA ¿ VALOR DO VEÍCULO AUTOMOTOR QUE AUTORIZA O INCREMENTO DA PENA-BASE ¿ MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1.

Os depoimentos prestados, em Juízo, pelos policiais civis Marcelo e Luís Cláudio, confirmam os fatos narrados da inicial acusatória, pois encontram eco na informação trazida de que o veículo receptado, a saber, veículo Renault Duster, cor prata, ano 2016, placa PXR-4138, era fruto de clonagem, conforme laudo acostado aos autos. Demais disso, segundo o policial civil Marcelo, já havia uma investigação em andamento para apurar a venda de veículos em aplicativos feitos sempre no interio... ()

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Doc. 814.2792.0652.7783

595 - TJRJ. Apelação criminal defensiva. Condenação por lesão corporal, no contexto de violência doméstica. Recurso que persegue a solução absolutória e, subsidiariamente, o reconhecimento da minorante prevista no CP, art. 129, § 4º. Mérito que se resolve em desfavor da Defesa. Instrução revelando que o réu, após se desentender com a vítima, acabou a agredindo fisicamente, causando-lhe lesões corporais. Palavra da mulher-ofendida que, em crimes praticados em âmbito doméstico, tende a assumir caráter probatório destacado, sobretudo quando «a narrativa da Vítima é coerente, com estrutura de tempo e espaço, compatível com as lesões apontadas no laudo técnico» (TJRJ). BAM acostado aos autos que ratifica as lesões imputadas. Apelante que negou a autoria das agressões nas duas fases, porém não soube explicar o motivo das lesões constatadas na vítima. Alegação defensiva no sentido de haver contradições entre os depoimentos da vítima (na DP e em juízo) que não tem o condão de fragilizar a versão acusatória, notadamente porque a jurisprudência tem relevado pequenas inexatidões acerca de dados acessórios do fato, quando o contexto global aponta claro para a certeza de sua realização e respectiva autoria (TJERJ). Descabimento da aplicação da «teoria da perda de uma chance probatória», invocada pela Defesa. Postulados doutrinários que, a despeito de sua relevância, encerram fontes de aplicação meramente secundária, jamais podendo exibir primazia, em um Estado que se quer Democrático de Direito (CF, art. 1 o), permeado pelo positivismo das regras, sobre preceitos formalmente legislados, em perfeita conformidade com a Carta Magna, num sistema constitucional de tipo rígido. Poder Judiciário ao qual não é dada a prerrogativa de lançar inovações normativas, sobretudo por conta de abordagens puramente ideológicas ou concepções subjetivas. Firme jurisprudência do STF que condena o subjetivismo exacerbado do julgador, máxime quando expressa sua própria opinião pessoal, dando vazão ao seu particular senso de justiça, em detrimento da segurança jurídica plasmada pelo sistema positivo das leis, atributo este que é vetor primário de sua interpretação permanente. Teoria da perda de uma chance que, nesses termos, exibe cariz especulativa e tende a subverter a distribuição do ônus da prova (CPP, art. 156), prestigiando uma intolerável postura contemplativa por parte da defesa, a qual se descuida em requerer o que deve ser requerido em favor do seu constituído nos momentos procedimentais devidos e, mesmo assim, busca extrair dividendos processuais decorrentes de sua própria inércia. Minorante prevista do § 4º do CP, art. 129 que também não restou comprovada. Contexto informativo no âmbito do qual se permite chancelar a versão restritiva dos autos, à luz do que costuma se observar no cotidiano forense e sobretudo quando se tem o respaldo inequívoco da prova das lesões praticadas. Juízos de condenação e tipicidade inalterados. Dosimetria não impugnada e já operada no mínimo legal em todas as fases, com fixação de regime aberto, concessão de sursis e possibilidade do apelo em liberdade. Desprovimento do recurso.

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Doc. 547.0469.6927.7928

596 - TJRJ. Apelação criminal defensiva. Condenação pelo crime de tráfico de drogas. Recurso que suscita preliminar de nulidade, sustentando a ilegalidade da confissão informal. No mérito, persegue a solução absolutória e, subsidiariamente, a revisão da dosimetria e o direito de recorrer em liberdade. Preliminar versando sobre eventual falta de comunicação sobre o direito ao silêncio que não merece acolhimento. Ausência de irregularidade na atuação policial, sendo a apreensão das drogas fruto de estridente situação de flagrante, e não de uma suposta confissão informal. Orientação consolidada do STJ enfatizando que «a legislação processual penal não exige que os policiais, no momento da abordagem, cientifiquem o abordado quanto ao seu direito em permanecer em silêncio (Aviso de Miranda), uma vez que tal prática somente é exigida nos interrogatórios policial e judicial". Alegação defensiva que, de qualquer modo, não exibe ressonância prática na espécie, considerando que o Réu optou por não prestar declarações formais na DP e, em juízo, negou o exercício da traficância, pelo que não se cogita de qualquer prejuízo decorrente (STJ). Preliminar rejeitada. Mérito que se resolve em desfavor da Defesa. Materialidade e autoria inquestionáveis. Instrução revelando que, no dia dos fatos, policiais militares receberam informações sobre um indivíduo que estaria traficando em conhecido ponto de venda de drogas («Beco do São Lino»), com a descrição de suas vestes. Procederam até o local indicado e flagraram o Acusado, já conhecido de outras abordagens, sentado em um sofá contabilizando material entorpecente, pelo que efetuaram a abordagem e encontraram em seu poder 19 sacolés de crack e 22 sacolés de maconha. Testemunho policial ratificando a versão restritiva, suficiente a atrair a primazia da Súmula 70/TJERJ c/c CPP, art. 155. Réu que, silente na DP, externou negativa em juízo, aduzindo que estava no local para comprar material entorpecente, com um rapaz cujo nome não se recorda, o qual foi liberado pelos Policiais. Versão que culminou isolada, sem o respaldo de qualquer contraprova defensiva. Tese defensiva invocando a fragilidade probatória, em face da ausência de gravação da atuação policial, que não merece prosperar. Gravação das abordagens policiais, por meio da utilização de câmeras acopladas às fardas dos agentes públicos, que pode contribuir como importante instrumento de controle da atuação estatal, evitando excessos e arbitrariedades. Mecanismo que, no entanto, não pode ser exigido como condição sine qua non para a prolação do édito condenatório, tratando-se de elemento adicional, sobretudo porque a adoção de tal sistema está adstrita à liberalidade das instituições públicas, não havendo qualquer previsão legal para a sua utilização, tampouco eventual sanção nulificadora pela sua ausência. Gravação que, nessa perspectiva, encerra um plus para conferir legitimidade a uma ocorrência propriamente dita, sendo, no entanto, garantida ao julgador a prerrogativa da livre valoração da prova, podendo formar sua convicção com base em outros elementos dispostos nos autos, desde que de maneira motivada. Teoria da perda de uma chance que, ademais, nada mais representa senão uma indisfarçável aventura teórica, construída à sombra de premissas equivocadas do ponto de vista jurídico-processual. Postulados doutrinários que, a despeito de sua relevância, encerram fontes de aplicação meramente secundária, jamais podendo exibir primazia, em um Estado que se quer Democrático de Direito (CF, art. 1 o), permeado pelo positivismo das regras, sobre preceitos formalmente legislados, em perfeita conformidade com a Carta Magna, num sistema constitucional de tipo rígido. Poder Judiciário ao qual não é dada a prerrogativa de lançar inovações normativas, sobretudo por conta de abordagens puramente ideológicas ou concepções subjetivas. Firme jurisprudência do STF que condena o subjetivismo exacerbado do julgador, máxime quando expressa sua própria opinião pessoal, dando vazão ao seu particular senso de justiça, em detrimento da segurança jurídica plasmada pelo sistema positivo das leis, atributo este que é vetor primário de sua interpretação permanente. Teoria da perda de uma chance que, nesses termos, exibe cariz especulativa e tende a subverter a distribuição do ônus da prova (CPP, art. 156), já que, mesmo nas hipóteses em que um conjunto de elementos se mostra suficiente à condenação, à luz do material do produzido pela acusação, a defesa tende a permanecer inerte e contemplativa, somente arguindo, tardia e oportunisticamente, que determinada prova, inexistente ou por ela não requerida, poderia ter sido ser favorável ao réu. Postulado que igualmente acaba por estimular, reflexamente, um desprezo ao instituto da preclusão. Isso porque «o direito à prova não é absoluto, limitando-se por regras de natureza endoprocessual e extraprocessual» (STJ), sujeitando-se, assim, aos prazos fixados na lei (STJ), de tal sorte que, «em respeito à segurança jurídica e a lealdade processual, tem se orientado no sentido de que mesmo as nulidades denominadas absolutas também devem ser arguidas em momento oportuno, sujeitando-se à preclusão temporal» (STJ). Espécie dos autos na qual, a despeito da inexistência nos autos dos registros audiovisuais da abordagem, tem-se que a consistente prova oral, corroborada pelo auto de apreensão e laudo pericial, comprova de modo suficiente a versão restritiva. Situação fática que, pelas suas circunstâncias, tende a indicar, no conjunto, a posse de material espúrio e a respectiva finalidade difusora, destacando-se o local do evento (conhecido antro da traficância controlado por facção criminosa), a arrecadação conjunta de valor em espécie (10 reais), bem como a diversificação do material apreendido, endolado para pronta revenda. Inviabilidade do privilégio, por não mais ostentar o Apelante a condição de primário (STF). Juízos de condenação e tipicidade que se prestigiam. Dosimetria que não tende a ensejar ajustes. Pena-base que foi depurada no mínimo legal, com projeção da fração de 1/6, na etapa intermediária, por força da agravante da reincidência (condenação anterior por roubo). Inviabilidade do reconhecimento da atenuante da confissão espontânea, considerando a incidência da Súmula 630/STJ. Regime prisional fechado mantido, o qual se revela «obrigatório ao réu reincidente, quando condenado à pena superior a quatro anos. Inteligência do art. 33, §§ 2º e 3º, c/c o art. 59, ambos do CP» (STJ). Tema relacionado à execução provisória da penas que, pela diretrizes da jurisprudência vinculativa do STF (ADCs 43, 44 e 54), não viabiliza a sua deflagração a cargo deste Tribunal de Justiça. Situação dos autos que, todavia, não se insere nessa realidade. Acusado que já se encontrava preso por força de decreto de prisão preventiva, cujos termos, hígidos e vigentes ao longo da instrução, foram ratificados por ocasião da sentença condenatória, alongando sua eficácia (STF). Custódia prisional mantida, reeditando os fundamentos do decreto restritivo inaugural, agora ancorada por regime prisional compatível com a segregação (STJ). Rejeição da preliminar e desprovimento do recurso.

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Doc. 766.5156.5472.4106

597 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE RECEPTAÇÃO. RECURSO DEFENSIVO PLEITEANDO A ABSOLVIÇÃO FRAGILIDADE PROBATÓRIA OU A DECLASSIFICAÇÃO PARA RECEPTAÇÃO CULPOSA, NOS TERMOS DO ART. 180, §3º DO CP.

Extrai-se dos autos que, no dia 05/08/2021, policiais rodoviários federais em patrulhamento na Rodovia Presidente Dutra, próximo ao KM 166-A, tiveram a atenção voltada para indivíduos que estavam no interior de um veículo ao automóvel Jeep, modelo Compass, placa BLC-3192, ao qual deram ordem de parada. Em seu interior, encontravam-se o apelante Peeter Rodrigues, sua companheira Elizama e outras duas pessoas. Durante a abordagem, os agentes rodoviários constataram que o veículo não oste... ()

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Doc. 525.7447.6760.4856

598 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. ECA. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO DELITO DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE ENTORPECENTES. RECURSO DEFENSIVO. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. MSE DE SEMILIBERDADE QUE SE MANTÉM. 1.

Extrai-se dos autos que o representado se associou a outras pessoas, todas integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, de forma contínua e estável, para a prática de fato análogo ao crime de tráfico de entorpecentes. Consta que, o policial militar responsável pela apreensão, em patrulhamento de rotina em local conhecido como ponto de venda de entorpecentes, teve a sua atenção voltada para o menor, o qual ao perceber a presença policial, tentou se evadir, momento em que lançou ... ()

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Doc. 252.7807.2571.2890

599 - TJRJ. Apelação criminal defensiva. Condenação pelo crime de receptação. Recurso que persegue a solução absolutória, por fragilidade probatória ou por atipicidade (ausência de dolo e desconhecimento da origem ilícita), além da gratuidade. Mérito que se resolve em desfavor da Defesa. Materialidade e autoria inquestionáveis. Prova inequívoca de que, no dia 29.04.2019, por volta das 12h e 45min, na Rua Laranjeiras, Vilar dos Teles, o recorrente (juntamente com o corréu) adquiriu, recebeu e ocultou, em proveito próprio, coisa que sabia ser produto de crime, quais sejam, 49 caixas de pão de alho e 09 notas fiscais (cf. registro de ocorrência 054-03712/2020), avaliados em R$ 3.920,00. Instrução revelando que Policiais Militares em patrulhamento de rotina receberam informações através de um transeunte, sobre uma residência que havia uma carga roubada. Agentes que foram à residência e visualizaram, do portão da casa, as caixas com as mercadorias. Policiais que enalteceram, na DP, que o apelante e o comparsa receberam os agentes, e, ao serem questionados sobre a procedência da mercadoria, o recorrente Jean informou que a mercadoria havia sido desviada pelo motorista do caminhão de entrega, Jonas Abraão Oliveira da Silva, enquanto o corréu completou dizendo que ambos venderiam a mercadoria. Em sede policial, os agentes verificaram que o material encontrado em posse dos acusados era objeto de crime de roubo ocorrido no dia anterior e registrado através do R.O. 054-03712/2020. Recorrente e corréu que ficaram em silêncio na DP e em juízo. Suficiência da prova testemunhal dos policiais militares responsáveis pela abordagem, que ratificaram a versão acusatória, na linha da Súmula 70/TJERJ. Ambiente jurídico-factual que não deixa dúvidas quanto à procedência da versão restritiva. Configuração da prática do crime de receptação. Delito de receptação que se apresenta autônomo em relação ao injusto primitivo, cuja prova dos elementos constitutivos do tipo, em especial a origem delituosa da coisa e o dolo que lhe é inerente pode ser «apurada pelas demais circunstâncias que cercam o fato e da própria conduta do agente» (STJ), tomando por base as regras de experiência comum, segundo o que se observa no cotidiano forense. Alegação ventilada pela defesa, no sentido de desconhecimento da origem ilícita do bem, que também não merece acolhimento, porquanto inverossímil. Situação jurídico-factual que evidencia o elemento subjetivo inerente ao tipo imputado, sobretudo porque não se trata de um objeto qualquer inadvertidamente adquirido. Advertência de que o «STJ firmou o entendimento no sentido de que no crime de receptação, se o bem houver sido apreendido em poder do paciente, caberia à defesa apresentar prova da origem lícita do bem ou de sua conduta culposa, nos termos do disposto no CPP, art. 156, sem que se possa falar em inversão do ônus da prova". Hipótese concreta que bem se amolda ao tipo do CP, art. 180, reunidos que foram, no fato concreto, todos os seus elementos constitutivos, sem chance para eventual desclassificação. Juízos de condenação e tipicidade que merecem prestígio. Quantificação das sanções que se situa no âmbito da discricionariedade regrada do julgador (STF), pelo que, não havendo impugnação específica por parte do recurso, há de ser prestigiado o quantitativo estabilizado na sentença, já que escoltado pelo princípio da proporcionalidade, em regime semiaberto e sem restritivas (face a reincidência). Pleito de isenção das custas processuais que se mostra inviável, por se tratar de questão a ser resolvida no processo de execução (Súmula 74/TJERJ). Recurso desprovido.

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Doc. 567.5524.0443.5545

600 - TJRJ. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME PATRIMONIAL. RECEPTAÇÃO QUALIFICADA. ART. 180, § 1º DO CP. 1. A

sentença julgou procedente a denúncia para condenar o Apelante pela prática do crime descrito no art. 180, § 1º do CP, à pena de 03 (três) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, no regime aberto, tendo sido a pena privativa de liberdade substituída por duas penas restritivas de direito. 2. A defesa do acusado pugna que seja o apelante absolvido, em razão da fragilidade da prova, com fundamento no princípio in dubio pro reo. 3. A dinâmica dos fatos, o depoimento das testemunhas em ... ()

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