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Jurisprudência Selecionada dos Principais Tribunais Federais

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Doc. 230.7040.2342.8481

451 - STJ. Direito civil e do consumidor. Agravo interno no recurso especial. Plano de saúde. Negativa de cobertura. Tratamento pelo método therasuit/PEdiasuit. Caráter experimental. Expressa exclusão legal. Agravo interno parcialmente provido.

1 - « O Conselho Federal de Medicina, em seu PARECER CFM 14/2018, publicado em maio de 2018 concluiu que as terapias propostas (TheraSuit e PediaSuit) ainda carecem de evidência científica que lhes deem respaldo e devem ser entendidas apenas como intervenções experimentais. Com efeito, o Lei 9.656/1998, art. 10º, I, V, IX, expressamente exclui da relação contratual a cobertura de tratamento clínico ou cirúrgico experimental, fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados e... ()

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Doc. 230.7040.2789.9819

452 - STJ. Direito civil e do consumidor. Agravo interno no recurso especial. Plano de saúde. Negativa de cobertura. Tratamento pelo método pediasuit. Método de caráter experimental. Expressa exclusão legal. Agravo interno provido.

1 - « O Conselho Federal de Medicina, em seu PARECER CFM 14/2018, publicado em maio de 2018 concluiu que as terapias propostas (TheraSuit e PediaSuit) ainda carecem de evidência científica que lhes deem respaldo e devem ser entendidas apenas como intervenções experimentais. Com efeito, o Lei 9.656/1998, art. 10º, I, V, IX, expressamente exclui da relação contratual a cobertura de tratamento clínico ou cirúrgico experimental, fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados e... ()

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Doc. 230.7040.2687.7245

453 - STJ. Agravo interno no agravo em recurso especial. Decisão da presidência. Reconsideração. Consumidor. Ação de indenização por danos morais. Falha na prestação do serviço. Portabilidade de conta salário. Majoração dos danos morais. Razoabilidade e proporcionalidade. Agravo interno provido para conhecer do agravo em recurso especial. Recurso especial desprovido.

1 - No caso concreto, devem ser afastados os óbices apontados na decisão da Presidência do STJ, ante a não incidência das Súmula 284/STF e Súmula 7/STJ. 2 - Nos termos da jurisprudência consolidada nesta Corte, a revisão de indenização por danos morais só é possível em recurso especial quando o valor fixado nas instâncias locais for exorbitante ou ínfimo, de modo a afrontar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. 3 - Na hipótese, a Corte de origem deu provime... ()

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Doc. 230.7040.2547.4703

454 - STJ. Agravo interno no agravo em recurso especial. Direito do consumidor. Decisão da presidência. Reconsideração. Honorários ad exitum. Ausência de prequestionamento. Súmula 282/STF. Fundamentação deficiente. Súmula 284/STF. Reexame de cláusulas contratuais e provas. Descabimento. Incidência das Súmula 5/STJ e Súmula 7/STJ. Agravo interno provido. Agravo em recurso especial conhecido para não conhecer do recurso especial.

1 - Decisão agravada reconsiderada. Novo exame do feito. 2 - Esta Corte Superior tem entendimento de que a análise de tese no âmbito do recurso especial exige a prévia discussão no Tribunal de origem, sob pena de incidir a Súmula 282/STF. 3 - A fundamentação recursal que alega violação de dispositivos legais cujo conteúdo jurídico não tem alcance normativo para amparar a tese defendida no recurso especial é considerada deficiente o que atrai o óbice da Súmula 284/STF. 4 - C... ()

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Doc. 230.7060.8685.3783

455 - STJ. Direito bancário e do consumidor. Agravo interno no agravo em recurso especial. Ação revisional de contrato bancário. Juros remuneratórios. Abusividade configurada. Reexame fático probatório. Interpretação de cláusulas contratuais. Impossibilidade. Súmula 5/STJ e Súmula 7/STJ. Dissídio prejudicado. Súmula 7/STJ. Decisão mantida.

1 - Ação revisional de contrato bancário. 2 - É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - CDC, art. 51, § 1º) fique cabalmente demonstrada, ante as peculiaridades do julgamento em concreto (REsp. Acórdão/STJ, Segunda Seção). 3 - Na espécie, para alterar a conclusão alcançada na origem, no sentido da abusividade ... ()

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Doc. 230.7060.8119.1201

456 - STJ. Direito bancário. Consumidor. Agravo interno no agravo em recurso especial. Ação revisional. Cédula de crédito bancário. Juros remuneratórios. Abusividade existência. Reexame fático probatório. Interpretação de cláusulas contratuais. Impossibilidade. Súmula 5/STJ e Súmula 7/STJ. Dissídio prejudicado. Súmula 7/STJ. Decisão mantida.

1 - Ação revisional de contrato bancário. Cédula de crédito bancário. 2 - É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - CDC, art. 51, § 1º) fique cabalmente demonstrada, ante as peculiaridades do julgamento em concreto (REsp. Acórdão/STJ, Segunda Seção). 3 - Na espécie, para alterar a conclusão alcançada na ori... ()

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Doc. 230.7060.8569.1193

457 - STJ. Processual civil. Agravo interno no agravo em recurso especial. Ação de Resolução de promessa de compra e venda de imóvel c/c pedidos de devolução de valores e indenização por perdas e danos. Fundamentação. Ausente. Deficiente. Súmula 284/STF. Prequestionamento. Ausência. Súmula 211/STJ. Reexame de fatos e provas e interpretação de cláusulas contratuais. Inadmissibilidade.

1 - Ação de resolução de promessa de compra e venda de imóvel, cumulada com pedidos de devolução de valores e indenização por perdas e danos. 2 - A ausência de fundamentação ou a sua deficiência importa no não conhecimento do recurso quanto ao tema. 3 - A ausência de decisão acerca dos dispositivos legais indicados como violados, não obstante a oposição de embargos de declaração, impede o conhecimento do recurso especial. 4 - Alterar o decidido no acórdão impugnado, ... ()

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Doc. 230.7060.8612.6296

458 - STJ. Processual civil. Agravo interno no recurso especial. Ação revisional. Harmonia entre o acórdão recorrido e a jurisprudência do STJ. Súmula 568/STJ. Reexame de fatos. Interpretação de cláusulas contratuais. Inadmissibilidade.

1 - Ação revisional de contrato bancário. 2 - É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada (art. 51, § 1 º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. A taxa de juros remuneratórios, verificada sua abusividade, deve ser limitada à taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Centr... ()

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Doc. 1688.4063.1661.2800

459 - TJSP. BANCO - TRANSAÇÃO NA FUNÇÃO PIX (valor de R$ 4.398,63). FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIRO DEVIDO À FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO BANCO QUANTO À MANUTENÇÃO DO SIGILO DOS DADOS DO CORRENTISTA. RESPONSABILIDADE DO BANCO CORRETAMENTE RECONHECIDA. Aplicação do CDC, com inversão do ônus da prova. Desacolhimento da preliminar de necessidade de formação de litisconsórcio com Ementa: BANCO - TRANSAÇÃO NA FUNÇÃO PIX (valor de R$ 4.398,63). FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIRO DEVIDO À FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO BANCO QUANTO À MANUTENÇÃO DO SIGILO DOS DADOS DO CORRENTISTA. RESPONSABILIDADE DO BANCO CORRETAMENTE RECONHECIDA. Aplicação do CDC, com inversão do ônus da prova. Desacolhimento da preliminar de necessidade de formação de litisconsórcio com o «fraudador», beneficiário da transação, pois não é necessário e sim facultativo, sendo certo que a instituição financeira responde por si só pela falha de segurança de seus serviços, podendo se voltar contra o terceiro, caso assim deseje. Verossimilhança das alegações do consumidor, cuja boa-fé se presume. Autor que foi induzido a erro quando efetivou pix, acreditando se tratar de mera simulação para cessar ataque criminoso à sua conta bancária. Os Bancos respondem pelo risco profissional assumido, somente afastando a sua responsabilidade civil na hipótese de comprovação de culpa exclusiva do cliente, o que não está demonstrado nos autos. Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos, nos termos da Lei 9.099/1995, art. 46. NEGA-SE PROVIMENTO ao recurso. Ausente condenação ao pagamento de honorários advocatícios, pois não apresentadas contra-razões.

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Doc. 1688.4063.1661.1800

460 - TJSP. CONSUMIDOR - Decisão de primeiro grau que esgotou o tema, com completa análise de todos os aspectos da lide, com aplicação ponderada do direito ao caso concreto - Declaração de inexigibilidade de valores não reconhecidos pela recorrente quanto ao período de 2017 - Ausência de danos morais, pois houve meras cobranças, não ocorrendo negativação - Danos morais, ademais, já arbitrados quanto ao Ementa: CONSUMIDOR - Decisão de primeiro grau que esgotou o tema, com completa análise de todos os aspectos da lide, com aplicação ponderada do direito ao caso concreto - Declaração de inexigibilidade de valores não reconhecidos pela recorrente quanto ao período de 2017 - Ausência de danos morais, pois houve meras cobranças, não ocorrendo negativação - Danos morais, ademais, já arbitrados quanto ao período de 2018, em outro processo, de modo que suficiente para aplacar os aborrecimentos sofridos pela recorrente, diante da ausência de fatos agravantes da situação - Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos, nos termos da Lei 9.099/95, art. 46 - NEGA-SE PROVIMENTO AO RECURSO - Arcará a parte recorrente com o pagamento das custas processuais e verba honorária fixada em 15% sobre o valor da condenação, se comprovada a cessação de sua situação de miserabilidade jurídica.

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Doc. 1688.4063.1660.3700

461 - TJSP. BANCO - TRANSAÇÃO NA FUNÇÃO PIX NÃO RECONHECIDA PELA RECORRIDA (valor de R$ 5.000,00). FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIRO DEVIDO À FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO BANCO. RESPONSABILIDADE DO BANCO CORRETAMENTE RECONHECIDA. Aplicação do CDC, com inversão do ônus da prova. Verossimilhança das alegações do consumidor, cuja boa-fé se presume. Os Bancos respondem pelo risco Ementa: BANCO - TRANSAÇÃO NA FUNÇÃO PIX NÃO RECONHECIDA PELA RECORRIDA (valor de R$ 5.000,00). FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIRO DEVIDO À FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO BANCO. RESPONSABILIDADE DO BANCO CORRETAMENTE RECONHECIDA.

Aplicação do CDC, com inversão do ônus da prova. Verossimilhança das alegações do consumidor, cuja boa-fé se presume. Os Bancos respondem pelo risco profissional assumido, somente afastando a sua responsabilidade civil na hipótese de comprovação de culpa exclusiva do cliente, o que não está demonstrado nos autos. Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos, nos termos da Lei 9.099/95, art. 46. NEGA-SE PROVIMENTO ao recurso. Arcará a recorrente com o pagamento de h... ()

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Doc. 1688.4045.5145.9200

462 - TJSP. RECURSO INOMINADO. Ação de obrigação de fazer cumulada com perdas e danos - Relação de consumo - Contratação do pacote «Sky livre» - Legitimidade ativa da parte recorrida não reconhecida pela empresa recorrente - Parte consumidora que não comprovou aquisição do produto e o documento que trouxe como prova de vínculo com a empresa, foi por ela contestado, atribuindo-se a titularidade do contrato Ementa: RECURSO INOMINADO. Ação de obrigação de fazer cumulada com perdas e danos - Relação de consumo - Contratação do pacote «Sky livre» - Legitimidade ativa da parte recorrida não reconhecida pela empresa recorrente - Parte consumidora que não comprovou aquisição do produto e o documento que trouxe como prova de vínculo com a empresa, foi por ela contestado, atribuindo-se a titularidade do contrato à terceira pessoa não integrante da lide - Parte autora que não se desincumbiu do ônus probatório - Recorrente que contestou a existência de contratação em preliminar - Sentença de improcedência e condenação em litigância de má-fé que deve ser reformada - Extinção sem julgamento de mérito - Recurso provido.

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Doc. 1688.4045.5019.5400

463 - TJSP. RECURSO INOMINADO - Ação de indenização de danos materiais e morais - Relação de consumo - Compra e venda de veículo usado com cerca de 20 anos de uso, com cláusula contratual que exime o fornecedor da garantia legal - Alegação do autor de que, após a compra, precisou gastar com reparos que poderiam ter sido realizados pela requerida, pugnando pela nulidade de «não garantia» e a condenação da ré Ementa: RECURSO INOMINADO - Ação de indenização de danos materiais e morais - Relação de consumo - Compra e venda de veículo usado com cerca de 20 anos de uso, com cláusula contratual que exime o fornecedor da garantia legal - Alegação do autor de que, após a compra, precisou gastar com reparos que poderiam ter sido realizados pela requerida, pugnando pela nulidade de «não garantia» e a condenação da ré ao ressarcimento dos danos materiais na ordem de R$ 3.742,00 e por danos morais no montante de R$ 6.000,00 - Sentença que julgou improcedente o pedido inicial - Recorre a parte autora, reiterando as teses aventadas na exordial - Em relação à cláusula que afasta a garantia legal, esta é nula de pleno direito, nos termos dos, I e IV, do CDC, art. 51 - Todavia, verifica-se que a ré, ora recorrida, informou adequadamente acerca da situação do veículo, conforme constou no documento de fls. 26, assinado pelo autor, com firma reconhecida por autenticidade - Aceitação do veículo no estado em que se encontrava, com oportunidade da sua vistoria, por mecânico de confiança - Informações claras sobre o estado do veículo - Ausência de provas de que não se trata de desgaste natural, comum em veículos usados, mormente quando o bem já possuía 20 anos de fabricação - Inexistência de vício no negócio jurídico - Danos materiais e morais não configurados - Recurso conhecido e improvido - Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos, nos termos da Lei 9.099/95, art. 46 - Condenação do recorrente vencido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 20% do valor atualizado da causa, ressalvada a gratuidade processual, concedida às fls. 104.

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Doc. 1688.4045.5019.3800

464 - TJSP. RECURSO INOMINADO - Indenização por lucros cessantes - Relação de consumo - Habitação - Compromisso de compra e venda de imóvel no âmbito do programa minha casa, minha vida - PMCMV - Atraso da obra, paralisada desde junho/2016 - Pretensão da parte autora de que seja reconhecida a mora contratual desde 27/12/2017 e consequente condenação dos réus a título de lucros cessantes, em valor Ementa: RECURSO INOMINADO - Indenização por lucros cessantes - Relação de consumo - Habitação - Compromisso de compra e venda de imóvel no âmbito do programa minha casa, minha vida - PMCMV - Atraso da obra, paralisada desde junho/2016 - Pretensão da parte autora de que seja reconhecida a mora contratual desde 27/12/2017 e consequente condenação dos réus a título de lucros cessantes, em valor correspondente a 0,5% do valor do imóvel, ou seja, R$ 950,00 por mês de atraso - Sentença que julgou procedente o pedido inicial, para condenar as empresas requeridas, solidariamente, ao pagamento de R$ 47.500,00, acrescidos das prestações vencidas e vincendas no curso da ação, observado o limite de R$ 48.480,00, com correção monetária e juros de mora - Recorre o corréu BANCO DO BRASIL S/A. sustentando sua ilegitimidade passiva ad causam, bem como repisando teses de defesa - Legitimidade passiva do banco, posto que notadamente constou expressamente como credor hipotecário, além de estar atrelado como garantidor da obra - Aplicação do CDC à espécie, conforme estabelece a Súmula 297/STJ - Responsabilidade solidária do banco reconhecida - Dano material - Restado evidente o atraso na entrega do imóvel, que deveria ter sido entregue até 27/12/2017, já considerando-se o prazo de tolerância - Indenização fixada pelo Juízo «a quo», no importe de 0,5% ao mês sobre o valor do contrato, se coaduna com o entendimento jurisprudencial - Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos - Recurso conhecido e improvido - Condenação do corréu Banco do Brasil, ora recorrente, ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios arbitrados em 20% do valor atualizado da condenação.

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Doc. 1688.3932.3329.8400

465 - TJSP. Recurso Inominado. Consumidor. Resilição contratual. Multa de fidelização. Redução. Parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade ao tempo de contratação. Danos morais. Dificuldade cancelamento. Recurso desprovido.

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Doc. 1688.3932.3328.8700

466 - TJSP. RECURSO INOMINADO - Compra e venda de veículo - Demora da revendedora, por mais de um ano, para providenciar a documentação necessárias à regularização do veículo - Impossibilidade de licenciamento que privou o consumidor de utilizar o veículo entre outubro de 2019 e março de 2020 - Alegação de que a demora ocorreu por culpa do Detran da Bahia que não afasta a responsabilidade da revendedora - Ementa: RECURSO INOMINADO - Compra e venda de veículo - Demora da revendedora, por mais de um ano, para providenciar a documentação necessárias à regularização do veículo - Impossibilidade de licenciamento que privou o consumidor de utilizar o veículo entre outubro de 2019 e março de 2020 - Alegação de que a demora ocorreu por culpa do Detran da Bahia que não afasta a responsabilidade da revendedora - Dever de indenizar os danos sofridos pelo consumidor - Danos morais - Desgaste emocional e psíquico - Transtornos que suplantaram o limite do mero aborrecimento em razão da longa demora para regularização do veículo, inclusive com inviabilização de seu uso por cerca de cinco meses - «Quantum» indenizatório que comporta redução - Desproporção entre o contexto dos fatos e a quantia fixada - Recurso parcialmente provido.

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Doc. 1688.3932.3084.1300

467 - TJSP. Consumidor. Falha de serviços. Bloqueio de conta. Sentença de parcial procedência. Indenização por danos morais adequada. Valor congruente. Sentença mantida pelos próprios fundamentos. Recurso improvido.

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Doc. 1688.3932.3082.9600

468 - TJSP. DIREITO DO CONSUMIDOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ORÇAMENTO QUE NÃO TERIA SIDO PREVIAMENTE APROVADO. COBRANÇA DE VALORES SUPERFATURADOS. AUSÊNCIA DE PROVAS. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA (ART. 422 DO CC). PAGAMENTO DO VALOR EXIGIDO SEM RESSALVA. PRESUNÇÃO DA REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.

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Doc. 1688.3932.2838.3500

469 - TJSP. RECURSO INOMINADO - BANCÁRIO - CARTÃO DE CRÉDITO - RESPONSABILIDADE DA FINANCEIRA PELA FALHA NA SEGURANÇA DO SERVIÇO/PRODUTO - COMPRAS COM PADRÃO DE FRAUDE E DIVERSAS DO PERFIL DO CONSUMIDOR - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - CABIMENTO - DEFEITO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - INCIDÊNCIA DO CDC, art. 14 - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - INCIDÊNCIA DA SÚMULA 479 DO STJ - TEORIA DO RISCO DO EMPREENDIMENTO - Ementa: RECURSO INOMINADO - BANCÁRIO - CARTÃO DE CRÉDITO - RESPONSABILIDADE DA FINANCEIRA PELA FALHA NA SEGURANÇA DO SERVIÇO/PRODUTO - COMPRAS COM PADRÃO DE FRAUDE E DIVERSAS DO PERFIL DO CONSUMIDOR - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - CABIMENTO - DEFEITO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - INCIDÊNCIA DO CDC, art. 14 - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - INCIDÊNCIA DA SÚMULA 479 DO STJ - TEORIA DO RISCO DO EMPREENDIMENTO - DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DOS DÉBITOS

- A sentença foi bem lançada e merece ser mantida. Inequívoco que a relação entre as partes é de consumo, conforme previsto nos CDC, art. 2º e CDC art. 3º e na Súmula 297/STJ. Alega o requerente que, em 24.09.2022, recebeu uma ligação em seu aniversário, informando que receberia um presente do Boticário; em seguida, em sua residência, chegou um motoboy, com o presente, mas comunicou-lhe que haveria de pagar o frete de R$6,80, o que fez com o cartão; a máquina, no entanto, mostra... ()

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Doc. 1688.3932.2715.4100

470 - TJSP. CONSUMIDOR - REPARO DE DANOS MATERIAL E MORAL - AUTOMÓVEL SINISTRADO - ALEGAÇÃO DE BAIXA QUALIDADE DO CONSERTO E DANOS À LONGARINA NÃO APONTADO OU REPARADO ACARRETANDO REPROVAÇÃO EM VISTORIA TÉCNICA E CONSTRANGIMENTO PELA VENDA FRUSTRADA - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE AUSÊNCIA DE DANO À LONGARINA ANTES DO ACIDENTE - ORÇAMENTO DE REPAROS EM PEÇAS SEM MENÇÃO À LONGARINA OU SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS - Ementa: CONSUMIDOR - REPARO DE DANOS MATERIAL E MORAL - AUTOMÓVEL SINISTRADO - ALEGAÇÃO DE BAIXA QUALIDADE DO CONSERTO E DANOS À LONGARINA NÃO APONTADO OU REPARADO ACARRETANDO REPROVAÇÃO EM VISTORIA TÉCNICA E CONSTRANGIMENTO PELA VENDA FRUSTRADA - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE AUSÊNCIA DE DANO À LONGARINA ANTES DO ACIDENTE - ORÇAMENTO DE REPAROS EM PEÇAS SEM MENÇÃO À LONGARINA OU SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA - RECURSO IMPROVIDO

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Doc. 1688.3932.2715.3000

471 - TJSP. RECURSO INOMINADO - OBRIGAÇÃO DE FAZER - ENVIO DE FATURAS IMPRESSAS PELOS CORREIOS - MENSALIDADE DE PLANO DE SAÚDE - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE QUE NO CONTRATO SE ESTIPULOU FORMA DISTINTA PARA COBRANÇA DAS MENSALIDADES - PROVA DE QUE O CONSUMIDOR RECEBEU, AO MENOS POR ALGUNS MESES, FATURAS IMPRESSAS - BOA-FÉ OBJETIVA - MANUTENÇÃO DA FORMA DE COBRANÇA QUE VINHA SENDO PRATICADA - ASTREINTES - Ementa: RECURSO INOMINADO - OBRIGAÇÃO DE FAZER - ENVIO DE FATURAS IMPRESSAS PELOS CORREIOS - MENSALIDADE DE PLANO DE SAÚDE - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE QUE NO CONTRATO SE ESTIPULOU FORMA DISTINTA PARA COBRANÇA DAS MENSALIDADES - PROVA DE QUE O CONSUMIDOR RECEBEU, AO MENOS POR ALGUNS MESES, FATURAS IMPRESSAS - BOA-FÉ OBJETIVA - MANUTENÇÃO DA FORMA DE COBRANÇA QUE VINHA SENDO PRATICADA - ASTREINTES - LEGITIMIDADE DA FIXAÇÃO - READEQUAÇÃO DO VALOR PARA R$500,00 PARA CADA EPISÓDIO DE DESCUMPRIMENTO - RAZOABILIDADE À LUZ DAS PECULIARIDADES DA SITUAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

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Doc. 1688.3932.2104.5700

472 - TJSP. Recurso inominado. Consumidor. Venda de aparelho celular sem carregador. Componente essencial para o funcionamento do produto. Venda casada configurada. Manutenção da obrigação de fazer e do valor da multa. Danos morais afastados. Inexistência de ofensa a direito da personalidade. Recurso parcial provimento do recurso.

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Doc. 1688.3932.2104.2300

473 - TJSP. Recurso inominado. Consumidor. Parcelamento de dívida. Pagamentos de acordo com os boletos enviados pelo banco. Antecipação de parcela que não justifica cancelamento do acordo. Banco que continuou a receber as parcelas mesmo após o suposto cancelamento. Negativação indevida. Danos morais configurados. Sentença mantida por seus próprios fundamentos. Recurso a que se nega provimento.

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Doc. 1688.3932.1821.2700

474 - TJSP. RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANO MATERIAIS E MORAIS. GOLPE DA TROCA DE CARTÕES. Ação que ocorreu fora da agência bancária da instituição financeira corré, no interior das dependências do Shopping corréu. Falha de segurança configurada. Hipervulnerabilidade da consumidora idosa que demandava maior cautela. Dever de indenizar os danos materiais que se impõe. Damo moral que não se Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANO MATERIAIS E MORAIS. GOLPE DA TROCA DE CARTÕES. Ação que ocorreu fora da agência bancária da instituição financeira corré, no interior das dependências do Shopping corréu. Falha de segurança configurada. Hipervulnerabilidade da consumidora idosa que demandava maior cautela. Dever de indenizar os danos materiais que se impõe. Damo moral que não se configura automaticamente. Ausência de demonstração de abalos para além da esfera patrimonial. Recurso provido em parte.

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Doc. 1688.3932.1504.8700

475 - TJSP. Contratação. Serviços. Consumidor nega a contratação. Fornecedor não a comprova. Ilegalidade bem reconhecida. Sentença mantida na forma da Lei 9.900/95, art. 46 neste tópico. Restituição. Observância ao quanto determinado pelo colendo STJ no julgamento do EAResp 676.608/RS, 1ª tese, com a modulação dos seus efeitos. Correção monetária a partir de cada débito Ementa: Contratação. Serviços. Consumidor nega a contratação. Fornecedor não a comprova. Ilegalidade bem reconhecida. Sentença mantida na forma da Lei 9.900/95, art. 46 neste tópico. Restituição. Observância ao quanto determinado pelo colendo STJ no julgamento do EAResp 676.608/RS, 1ª tese, com a modulação dos seus efeitos. Correção monetária a partir de cada débito indevido. Mera adequação da sentença nesta instância. Matéria de ordem pública. Termo inicial alterado. Recurso provido em parte, com observação.

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Doc. 1688.3932.1371.9600

476 - TJSP. CONSUMIDOR - COMPRA DE COLCHÃO DUPLICADA NA PLATAFORMA DA RÉ - PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DE VALORES EM DOBRO E DANOS MORAIS - PROVAS SUFICIENTES DE QUE HOUVE O CANCELAMENTO E O ESTORNO DOS VALORES NA FATURA DO CARTÃO DE CRÉDITO DA AUTORA PELA VIA ADMINISTRATIVA E ANTES DA PROPOSITURA DA AÇÃO - AUSÊNCIA DE MÁ FÉ E DE PREJUÍZOS BEM DEMONSTRADA - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO.

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Doc. 1688.3932.1371.2900

477 - TJSP. CONSUMIDOR - TRANSFERÊNCIAS BANCÁRIAS DE VALORES SIGNIFICATIVOS NÃO RECONHECIDAS E DECORRENTES DE FRAUDE NÃO IMPEDIDAS E NÃO CONFIRMADAS PELO SISTEMA DE SEGURANÇA DO BANCO RECORRENTE - VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES - LIGAÇÕES UTILIZANDO NÚMERO DA INSTITUIÇÃO E ATOS PRATICADOS DENTRO DA AGÊNCIA - OPERAÇÕES QUE FOGEM AO PERFIL DA CONSUMIDORA - DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EVIDENCIADO - Ementa: CONSUMIDOR - TRANSFERÊNCIAS BANCÁRIAS DE VALORES SIGNIFICATIVOS NÃO RECONHECIDAS E DECORRENTES DE FRAUDE NÃO IMPEDIDAS E NÃO CONFIRMADAS PELO SISTEMA DE SEGURANÇA DO BANCO RECORRENTE - VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES - LIGAÇÕES UTILIZANDO NÚMERO DA INSTITUIÇÃO E ATOS PRATICADOS DENTRO DA AGÊNCIA - OPERAÇÕES QUE FOGEM AO PERFIL DA CONSUMIDORA - DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EVIDENCIADO - CIRCUNSTÂNCIA QUE AUTORIZA A DEVOLUÇÃO DOS VALORES - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO.

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Doc. 1688.3932.1371.1800

478 - TJSP. CONSUMIDOR - TRANSAÇÕES FRAUDULENTAS NÃO RECONHECIDAS EM CARTÃO DE CRÉDITO - VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES - CIRCUNSTÂNCIAS DAS OPERAÇÕES, TAIS COMO LOCAIS, DIAS E HORÁRIOS QUE INDICAM A OCORRÊNCIA DE FRAUDE - DEFEITO QUE SE EVIDENCIA, ADEMAIS, PELA AUSÊNCIA DE ENVIO DE MENSAGEM DESSAS COMPRAS IMPUGNADAS COMO ERA USUAL E PELA AUSÊNCIA DE CONFIRMAÇÃO DE AUTENTICIDADE - DEVOLUÇÃO DE VALORES BEM Ementa: CONSUMIDOR - TRANSAÇÕES FRAUDULENTAS NÃO RECONHECIDAS EM CARTÃO DE CRÉDITO - VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES - CIRCUNSTÂNCIAS DAS OPERAÇÕES, TAIS COMO LOCAIS, DIAS E HORÁRIOS QUE INDICAM A OCORRÊNCIA DE FRAUDE - DEFEITO QUE SE EVIDENCIA, ADEMAIS, PELA AUSÊNCIA DE ENVIO DE MENSAGEM DESSAS COMPRAS IMPUGNADAS COMO ERA USUAL E PELA AUSÊNCIA DE CONFIRMAÇÃO DE AUTENTICIDADE - DEVOLUÇÃO DE VALORES BEM RECONHECIDA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO.

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Doc. 1688.3932.1370.8200

479 - TJSP. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DE VALORES - TRANSAÇÕES EFETIVADAS COM USO DE CARTÃO DE CRÉDITO POR CRIMINOSOS QUE RENDERAM A AUTORA - COMUNICAÇÃO FEITA PELA CONSUMIDORA À INSTITUIÇÃO QUE NÃO PROCEDEU AO BLOQUEIO - TRANSAÇÕES DE VALORES ALTOS E EM SEQUÊNCIA QUE INDICAVAM A FRAUDE - DEVOLUÇÃO DE VALORES - NECESSIDADE - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO.

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Doc. 1688.3932.1073.3800

480 - TJSP. VENDA EFETUADA FORA DA PLATAFORMA QUE ASSEGURA DA COMPRA. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. FORTUITO EXTERNO. 1. Cabe ao consumidor cercar-se das devidas cautelas ao efetuar compras pela internet em páginas criadas no instagram sem qualquer interferência do fornecedor. 2. Culpa exclusiva da vítima a afastar a responsabilidade da instituição de pagamento. 3. Recurso inominado negado provimento.

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Doc. 1688.3932.0910.9800

481 - TJSP. CONSUMIDOR. CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO INCONTROVERSA. ILÍCITO CARACTERIZADO. DEMORA ALÉM DO PRAZO REGULAMENTAR À RELIGAÇÃO. DANOS MORAIS INSUFICIENTES PARA RESSARCIR O PREJUÍZO. É inegável a ocorrência da danos morais no caso de interrupção prolongada de energia elétrica, como no caso em que 13 dias (312 horas). O valor dos danos morais deve levar em conta Ementa: CONSUMIDOR. CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO INCONTROVERSA. ILÍCITO CARACTERIZADO. DEMORA ALÉM DO PRAZO REGULAMENTAR À RELIGAÇÃO. DANOS MORAIS INSUFICIENTES PARA RESSARCIR O PREJUÍZO. É inegável a ocorrência da danos morais no caso de interrupção prolongada de energia elétrica, como no caso em que 13 dias (312 horas). O valor dos danos morais deve levar em conta as circunstâncias do caso concreto como a destinação do imóvel e o tempo de duração. Valor fixado em primeiro grau insuficiente (R$ 1.000,00), merecendo aumento para R$ 5.000,00. Recurso inominado conhecido e provido parcialmente.

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Doc. 1688.3932.0759.5400

482 - TJSP. CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. NEGATIVA REEMBOLSO PASSAGEM NÃO FRUÍDA. DANOS MORAIS. A relação entre empresa aérea, agência de viagens e passageiro é de consumo. Não obstante a negativa de reembolso da passagem, cuja viagem não se realizou por conta da pandemia do vírus Covid-19, está-se diante de mero dissabor por inadimplemento contratual. Recurso não provido.

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Doc. 1688.3932.0759.4600

483 - TJSP. CONSUMIDOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. EQUÍVOCO INSTALAÇÃO MEDIDOR DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. A relação entre a usuária dos serviços de fornecimento de energia elétrica e a sua prestadora é de consumo. A falha na prestação serviço pela empresa ré consistiu na instalação do medidor de consumo em unidade condominial diversa. Danos morais Ementa: CONSUMIDOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. EQUÍVOCO INSTALAÇÃO MEDIDOR DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. A relação entre a usuária dos serviços de fornecimento de energia elétrica e a sua prestadora é de consumo. A falha na prestação serviço pela empresa ré consistiu na instalação do medidor de consumo em unidade condominial diversa. Danos morais configurados. Fixação da reparação em R$3.000,00 não merece reparo Recurso não provido.

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Doc. 1688.3932.0759.0500

484 - TJSP. CONSUMIDOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. ERRO SUPRESSÃO. INTERRUPÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. A falha na prestação serviço pela empresa ré consistente na suspensão do fornecimento de gás enseja sua responsabilização civil. Danos morais configurados. Fixação da reparação devida que não merece reparo Recurso não provido.

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Doc. 1688.3932.0758.9700

485 - TJSP. CONSUMIDOR. VÍCIO PRODUTO. TELEFONE CELULAR. TROCA DO APARELHO OU RESTITUIÇÃO DO VALOR PAGO. DANOS MORAIS. A relação entre a fabricante e o consumidor que adquire o celular que oferta à venda no mercado é de consumo. Vício que impede uso regular. Imperiosidade de substituição do aparelho ou devolução da quantia paga. Danos morais que merece ser arbitrados em R$1.500,00, a fim de se amoldarem Ementa: CONSUMIDOR. VÍCIO PRODUTO. TELEFONE CELULAR. TROCA DO APARELHO OU RESTITUIÇÃO DO VALOR PAGO. DANOS MORAIS. A relação entre a fabricante e o consumidor que adquire o celular que oferta à venda no mercado é de consumo. Vício que impede uso regular. Imperiosidade de substituição do aparelho ou devolução da quantia paga. Danos morais que merece ser arbitrados em R$1.500,00, a fim de se amoldarem aos fins compensatório e dissuasório da reparação. Recurso provido.

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Doc. 1688.3932.0481.7000

486 - TJSP. Consumidor - Empréstimo pessoal - Aposentado que contraiu empréstimo através de contato efetuado por preposta da ré via Whatsapp - Cobrança de valores superiores aos avençados - Afirmações autorais provadas através de «prints» das conversas - Sentença de procedência em parte que declarou como devidos os valores inicialmente combinados, bem como condenou a instituição ré à repetição em dobro Ementa: Consumidor - Empréstimo pessoal - Aposentado que contraiu empréstimo através de contato efetuado por preposta da ré via Whatsapp - Cobrança de valores superiores aos avençados - Afirmações autorais provadas através de «prints» das conversas - Sentença de procedência em parte que declarou como devidos os valores inicialmente combinados, bem como condenou a instituição ré à repetição em dobro dos valores cobrados a maior e ao pagamento de indenização por danos morais, além de obrigá-la a abster-se de exigir valores diferentes do inicialmente ofertados, sob pena de multa e repetição em triplo - Insurgência da instituição financeira ré - Afastamento - Ausência de impugnação à veracidade das tratativas firmadas com a preposta, a qual, inclusive, afirmou ter havido equívoco na cobrança realizada a maior - Valores combinados através das conversas que devem ser mantidos - Patente má-fe na conduta da funcionária da instituição recorrente - Recurso não provido - Sentença mantida.

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Doc. 1688.3931.9943.4500

487 - TJSP. CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO. BANCO. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. Trata-se de demanda pela qual consumidor alega ter havido a contratação fraudulenta de empréstimo em seu nome, com crédito de valor em sua conta bancária, o qual foi posteriormente pago através de boleto bancário que lhe foi remetido por pessoa que se identificou como Ementa: CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO. BANCO. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. Trata-se de demanda pela qual consumidor alega ter havido a contratação fraudulenta de empréstimo em seu nome, com crédito de valor em sua conta bancária, o qual foi posteriormente pago através de boleto bancário que lhe foi remetido por pessoa que se identificou como funcionário do banco recorrente. Com isso, requereu a declaração de inexigibilidade do empréstimo. 2. Sentença mantida pelos próprios fundamentos, nos termos da Lei 9.099/95, art. 46. Muito embora, de fato, boleto pago pelo consumidor demonstrasse que o beneficiário do valor era pessoa diversa da instituição financeira mutuante, deve prevalecer a inexigibilidade da dívida em razão da negativa do consumidor em ter contratado o empréstimo.

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Doc. 1688.3931.9809.2100

488 - TJSP. Atraso/alteração voo de forma unilateral pela companhia aérea Falha na prestação do serviço demonstrada - Aplicação do CDC - Ausência de comprovação pela companhia aérea dos fatos impeditivos, extintivos ou modificativos do direito do consumidor. Inversão do ônus da prova - Danos morais bem fixados. Recursos Improvidos.

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Doc. 1688.3931.7141.3900

489 - TJSP. RECURSO INOMINADO - CONSUMIDOR - ANULATÓRIA DE COBRANÇA DE DÉBITO DE ENERGIA ELÉTRICA. FATURAS MANIFESTAMENTE INCOMPATÍVEIS COM O CONSUMO DE ENERGIA USUAL DA PARTE AUTORA - CANCELAMENTO DOS DÉBITOS BEM DECRETADO, COM NOVO CÁLCULO LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO O VALOR DA MÉDIA DO CONSUMO - RECURSO NÃO PROVIDO.

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Doc. 1688.3931.7141.2000

490 - TJSP. Declaratória de inexistência de débito cumulada com danos morais - Instituição bancária - Consumidor vítima de roubo e extorsão mediante sequestro - Operações realizadas sequencialmente que fogem ao perfil do usuário - Incidência da legislação consumerista - Vício na prestação de serviços caracterizada - Inteligência dos CDC, art. 14 e CDC art. 20 - Pleito de natureza Ementa: Declaratória de inexistência de débito cumulada com danos morais - Instituição bancária - Consumidor vítima de roubo e extorsão mediante sequestro - Operações realizadas sequencialmente que fogem ao perfil do usuário - Incidência da legislação consumerista - Vício na prestação de serviços caracterizada - Inteligência dos CDC, art. 14 e CDC art. 20 - Pleito de natureza declaratória acolhido - Danos morais - Inocorrência - Ausência de efetiva lesão à esfera íntima do consumidor passível de indenização - Decisão mantida - Recurso improvido.

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Doc. 1688.3931.7141.0400

491 - TJSP. Indenização - Compra de bilhetes aéreos - Cancelamento de viagem - Incidência da legislação consumerista - Inversão da regra do ônus da prova - Matéria, ademais, regrada pela Lei . 14.046/2020 - Instituição bancária - Legitimidade para compor o polo passivo do feito reconhecida a teor dos CDC, art. 7º e CDC art. 14 - Decisão mantida - Indenização fixada a bom termo - Ementa: Indenização - Compra de bilhetes aéreos - Cancelamento de viagem - Incidência da legislação consumerista - Inversão da regra do ônus da prova - Matéria, ademais, regrada pela Lei . 14.046/2020 - Instituição bancária - Legitimidade para compor o polo passivo do feito reconhecida a teor dos CDC, art. 7º e CDC art. 14 - Decisão mantida - Indenização fixada a bom termo - Decisão mantida - Recurso improvido.

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Doc. 1688.3931.7140.9600

492 - TJSP. Indenização - Danos Materiais e Morais - Instituição bancária - Cartão de crédito - Fraude perpretada por terceiros - Operações contestadas - Bloqueio do cartão levado a efeito pelo consumidor - Incidência da legislação consumerista - Inversão da regra do ônus da prova - Súmula 297 do E. STJ aplicável à espécie - Dano material - Caracterização - Valores devidos - Decisão mantida - Pleito Ementa: Indenização - Danos Materiais e Morais - Instituição bancária - Cartão de crédito - Fraude perpretada por terceiros - Operações contestadas - Bloqueio do cartão levado a efeito pelo consumidor - Incidência da legislação consumerista - Inversão da regra do ônus da prova - Súmula 297 do E. STJ aplicável à espécie - Dano material - Caracterização - Valores devidos - Decisão mantida - Pleito acolhido - Donos morais - Não verificação - Ausência de efetiva lesão à esfera íntima do consumidor passível de indenização - Pleito não acolhido - decisão mantida - Ambos os recursos improvidos.

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Doc. 1688.3931.7140.3400

493 - TJSP. INDENIZAÇÃO - Danos materiais e morais - Instituição bancária - Fraude perpetrada por terceiros - Cartão de crédito - Incidência da legislação consumerista - Defeito na prestação do serviço - Prevalência da «teoria do risco da atividade» - Devolução dos valores sacados irregularmente determinada - Danos morais - Não caracterização - Ausência de efetiva lesão à esfera íntima do consumidor passível Ementa: INDENIZAÇÃO - Danos materiais e morais - Instituição bancária - Fraude perpetrada por terceiros - Cartão de crédito - Incidência da legislação consumerista - Defeito na prestação do serviço - Prevalência da «teoria do risco da atividade» - Devolução dos valores sacados irregularmente determinada - Danos morais - Não caracterização - Ausência de efetiva lesão à esfera íntima do consumidor passível de indenização - Decisão mantida - Recurso improvido. Honorários advocatícios de 10% do valor da condenação.

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Doc. 1688.3931.6989.1600

494 - TJSP. Ação de obrigação de fazer cumulada com danos morais - Prestadora de serviços - Telefonia - Portabilidade da linha solicitada pelo usuário - Defeito na prestação de serviço - Incidência da legislação consumerista - Pleito de obrigação de fazer convertido em perdas e danos - Admissibilidade - Valor fixado a bom termo - Danos morais - Ocorrência - Efetiva lesão à esfera íntima do consumidor Ementa: Ação de obrigação de fazer cumulada com danos morais - Prestadora de serviços - Telefonia - Portabilidade da linha solicitada pelo usuário - Defeito na prestação de serviço - Incidência da legislação consumerista - Pleito de obrigação de fazer convertido em perdas e danos - Admissibilidade - Valor fixado a bom termo - Danos morais - Ocorrência - Efetiva lesão à esfera íntima do consumidor passível de indenização - Indenização fixada a bom termo - Decisão mantida - Recurso improvido.

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Doc. 1688.3931.6562.9400

495 - TJSP. Voto 1.704. Recurso Inominado interposto pelo Autor.  Consumidor. Bancário. Expurgos inflacionários. Plano Collor. Título Executivo lastreado na Ação Civil Pública 0403263-60.1993.8.26.0053- Transitada em julgado em 09/03/2011. PRESCRIÇÃO. Evidenciada. Sentença de extinção mantida por seus próprios fundamentos.  Recurso improvido.

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Doc. 1688.3931.6560.7400

496 - TJSP. Voto 1.630. Recurso Inominado interposto pela Ré. Consumidor. Prestação de serviço de fornecimento de água e esgoto. Ação declaratória de inexistência de débito decorrente de termo de confissão de dívida oriunda de consumo do locatário do imóvel. Procedência. Conjunto probatório que demonstra que o «inquilino» era o responsável pela conta de consumo de água do imóvel (fls. 05/07). Ementa: Voto 1.630. Recurso Inominado interposto pela Ré. Consumidor. Prestação de serviço de fornecimento de água e esgoto. Ação declaratória de inexistência de débito decorrente de termo de confissão de dívida oriunda de consumo do locatário do imóvel. Procedência. Conjunto probatório que demonstra que o «inquilino» era o responsável pela conta de consumo de água do imóvel (fls. 05/07). Precedentes. Sentença mantida por seus próprios fundamentos. Recurso improvido.

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Doc. 1688.3931.6059.8500

497 - TJSP. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS - Relação de consumo decorrente da prestação de serviço - Responsabilidade objetiva - Desídia da parte ré caracterizada, ensejando a condenação em dano material nos termos fixados na sentença, ou seja, com a exclusão da mão de obra prestada por terceiros - Reparação dentro do prazo de garantia - Inexistência de recusa do prestador em Ementa: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS - Relação de consumo decorrente da prestação de serviço - Responsabilidade objetiva - Desídia da parte ré caracterizada, ensejando a condenação em dano material nos termos fixados na sentença, ou seja, com a exclusão da mão de obra prestada por terceiros - Reparação dentro do prazo de garantia - Inexistência de recusa do prestador em reexecutar o serviço - Recurso não provido.

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Doc. 1688.3931.6057.8200

498 - TJSP. RECURSO INOMINADO. Mercado Pago/Mercado Livre. Saque e compras contestadas. Competência do Juizado Especial Cível não afastada. Inicialmente, importa ressaltar que a relação existente entre as partes é de consumo e, por isso, aplicável o CDC que, dentre outras coisas, estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores pelos danos ocasionados aos consumidores, nos Ementa: RECURSO INOMINADO. Mercado Pago/Mercado Livre. Saque e compras contestadas. Competência do Juizado Especial Cível não afastada. Inicialmente, importa ressaltar que a relação existente entre as partes é de consumo e, por isso, aplicável o CDC que, dentre outras coisas, estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores pelos danos ocasionados aos consumidores, nos termos do art. 14 do referido diploma legal. É certo, no entanto, que, para que haja a responsabilidade civil do fornecedor pelos prejuízos ocasionados ao consumidor, faz-se necessária a demonstração do nexo de causalidade entre o evento danoso e a conduta praticada pelo fornecedor. Com efeito, no presente caso, a Recorrente não nega possibilidade do Recorrido ter sido vítima de terceiros fraudadores que, dentre diversos meios, poderiam ter tido acesso à senha pessoal e conta do usuário. Nessa linha, num primeiro momento, não teria o Mercado Pago/Livre responsabilidade pela fraude ocorrida. No entanto, no caso específico, pode-se dizer que houve falha na segurança do serviço oferecido e, por consequência, a responsabilidade da plataforma pelo dano causado ao cliente. Isto porque, restou incontroverso, posto que não impugnado, após a reclamação de um primeiro saque não reconhecido e, portanto fraudulento, já sem acesso à plataforma, diversas compras foram realizadas em seu nome, de modo que, caberia à Recorrente adoção de medidas de segurança, inclusive total bloqueio da conta para verificação da legitimidade das transações. Não o fez. Ao menos, prova segura disso não há. Nem se diga que a única prova possível seria pericial, pois a própria Recorrente poderia ter apresentado laudo/relatório/tela sistêmica, com prova da tomada de medidas de segurança ou mesmo prova de que este era o proceder e perfil do usuário. Com efeito, caberia à plataforma adotar medidas de segurança, para confirmação desses gastos (realizados, repita-se, quando o Recorrido já não mais tinha acesso à plataforma), seja por avisos de alerta ou até mesmo contato pessoal, bloqueio eficazes, o que também não há prova de que essas medidas tenham sido adotadas. A partir daí, impõe-se a responsabilização da Recorrente pela falha de segurança, na medida em que não se pode imputar exclusivamente à vítima ou de terceiro a responsabilidade pelo ocorrido. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos da Lei 9.099/95, art. 46.

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Doc. 1688.3931.5897.3200

499 - TJSP. RECURSO INOMINADO. Sentença que julgou procedente os pedidos iniciais para condenar a Recorrida, assim como Pagseguro Internet S/A solidariamente no pagamentno de indenização por danos materiais e morais. Inconformismo da Seguradora. Inicialmente, importa ressaltar que a relação existente entre as partes é de consumo e, por isso, aplicável o CDC que, dentre outras Ementa: RECURSO INOMINADO. Sentença que julgou procedente os pedidos iniciais para condenar a Recorrida, assim como Pagseguro Internet S/A solidariamente no pagamentno de indenização por danos materiais e morais. Inconformismo da Seguradora. Inicialmente, importa ressaltar que a relação existente entre as partes é de consumo e, por isso, aplicável o CDC que, dentre outras coisas, estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores pelos danos ocasionados aos consumidores, nos termos do art. 14 do referido diploma legal. É certo, no entanto, que, para que haja a responsabilidade civil do fornecedor pelos prejuízos ocasionados ao consumidor, faz-se necessária a demonstração do nexo de causalidade entre o evento danoso e a conduta praticada pelo fornecedor. Com efeito, no presente caso, a Recorrente não nega possibilidade do Recorrido ter sido vítima de terceiros fraudadores que poderiam ter tido acesso aos dados pessoais do autor para solicitação do estono do seguro, depositado em conta indicada. Nessa linha, num primeiro momento, não teria a Seguradora responsabilidade pela fraude ocorrida. No entanto, no caso específico, pode-se dizer que houve falha na segurança do serviço oferecido e, por consequência, a responsabilidade da Recorrente pelo dano causado ao cliente. Isto porque, a Ré apresenta apenas telas sistêmicas indicam solicitação de estorno, insuficientes para demonstrar que tenha sido o Recorrido o autor da solicitação. Ademais, restou demonstrado nos autos que a conta destino do valor relativo ao seguro foi aberta de modo fraudulento. Diante deste cenário, pode-se dizer que a Recorrente agiu sem cautela. Ao menos, prova disso não há. A partir daí, impõe-se a responsabilização da Recorrente pela falha de segurança, na medida em que não se pode imputar exclusivamente à vítima ou de terceiro a responsabilidade pelo ocorrido. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos da Lei 9.099/95, art. 46.

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Doc. 1688.3931.5896.9300

500 - TJSP. RECURSO INOMINADO. Relação de Consumo. Inicialmente, importa ressaltar que a relação existente entre as partes é de consumo e, por isso, aplicável o CDC que, dentre outras coisas, estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores pelos danos ocasionados aos consumidores, nos termos do art. 14 do referido diploma legal. É certo, no entanto, que, para que haja a Ementa: RECURSO INOMINADO. Relação de Consumo. Inicialmente, importa ressaltar que a relação existente entre as partes é de consumo e, por isso, aplicável o CDC que, dentre outras coisas, estabelece a responsabilidade objetiva dos fornecedores pelos danos ocasionados aos consumidores, nos termos do art. 14 do referido diploma legal. É certo, no entanto, que, para que haja a responsabilidade civil do fornecedor pelos prejuízos ocasionados ao consumidor, faz-se necessária a demonstração do nexo de causalidade entre o evento danoso e a conduta praticada pelo fornecedor. Com efeito, no presente caso, o Recorrido nega realização de saques realizados em sua conta poupança e, dado que a ele não é possível a prova de fato negativo, caberia ao Banco demonstrar a legitimidade/regularidade das operações, o que não aconteceu. Aliás, da análise dos extratos bancários apresentados fica evidente a realizados de gastos de valores depositados em conta poupança, notadamente no período de 28/06/2021 a 06/07/2022, que fogem do comportamento do cliente ou, ao menos, não há prova contrária disso, a indicar fraude, de modo que, caberia à Recorrente adoção de medidas de segurança, inclusive bloqueio da conta para verificação da legitimidade das transações. Não o fez. A partir daí, impõe-se a responsabilização da Recorrente pela falha de segurança, na medida em que não se pode imputar exclusivamente à vítima ou de terceiro a responsabilidade pelo ocorrido. Restituição de valores que se mostra devido (R$ 10.496,14) Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos da Lei 9.099/95, art. 46.

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