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DOC. 897.3352.9373.7077

TST. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELO RECLAMANTE NA VIGÊNCIA DA LEI 13.467/2017. PROGRESSÃO FUNCIONAL POR ANTIGUIDADE. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. FUNDAÇÃO CASA. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA.

A Subseção de Dissídios Individuais-I do TST, em sessão realizada do dia 8/11/2012, ao dispor sobre a diferença entre a progressão horizontal por merecimento e a promoção por antiguidade estabeleceu que esta possui critério de avaliação inteiramente objetivo, decorrente tão somente do decurso do tempo. Esta Corte também estabeleceu que, uma vez cumprido o requisito de tempo, não é necessário que haja uma alocação prévia de recursos orçamentários para a realização da promoção. Isso se deve ao caráter objetivo da progressão, que tem como critério principal apenas o tempo de serviço. Assim, o entendimento consolidado no Plano de Cargos e Salários de 2013 da Fundação Casa, ao estabelecer critérios de progressão por antiguidade, contraria o disposto § 3º do CLT, art. 461, na redação anterior à reforma trabalhista, no sentido de deixar de estabelecer a alternância entre os critérios de antiguidade (meramente objetivo, pelo decurso do tempo) e mérito para a concessão de promoções horizontais. Julgados. Recurso de revista conhecido e provido.

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