TJMG. AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE CONHECIMENTO - TELEFONIA - FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS - PESSOA JURÍDICA - INCIDÊNCIA DO CDC - DESTINATÁRIA FINAL DO PRODUTO - ÔNUS DA PROVA - REGULARIDADE DOS SERVIÇOS - INVERSÃO - NECESSIDADE. 1.
Para a teoria finalista mitigada, é possível que a pessoa jurídica figure como consumidora, ainda que não seja destinatária final, se observada alguma vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica em relação ao fornecedor. 2. A inversão do ônus da prova prevista no CDC, em seu art. 6º, VIII, não se opera de forma automática, sendo indispensável a demonstração da verossimilhança das alegações do consumidor ou a sua hipossuficiência técnica. 3. É permitido ao juiz valorar as circunstâncias do caso concreto e distribuir o ônus probatório de forma diversa da regra geral, quando constatar excessiva dificuldade de cumprir o encargo ou maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário.
Não perca tempo. Cadastre-se e faça agora sua assinatura ADM Direito